Arquivos mensais: janeiro 2022

BOMBEIROS RESGATAM FILHOTE DE GATO EM TUBULAÇÃO DE RESIDÊNCIA EM CATAGUASES

A guarnição do Corpo de Bombeiros do Posto Avançado de Cataguases resgatou na noite desta segunda-feira, 24 de janeiro, um filhote de gato que se prendeu dentro de uma tubulação de água da residência onde vive.

Por volta das 22h30min a equipe foi acionada até à Rua Manoel Simões da Rocha, no Bairro Miguel, em Cataguases, onde um filhote de gato ficou preso no interior de um cano de água. Os Bombeiros precisaram escavar um buraco no chão para efetuar o resgate em um trabalho de aproximadamente uma hora e meia.

De acordo com sargento Sérgio Murilo, após chegar ao imóvel, a equipe descobriu o ponto exato do cano onde o animal estava. Eles então fizeram um acesso no chão bem próximo do local onde o gato se encontrava. Em seguida visualizaram o animal e com as próprias mãos, um dos militares fez o resgate e o devolveu à sua proprietária, sem qualquer ferimento.

Fonte: Marcelo Lopes

 

POLÍCIA CIVIL PRENDE SUSPEITO DE APLICAR O “GOLPE DO MECÂNICO”

Após instauração de inquérito policial e célere apuração, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta terça-feira (25/1), um homem, de 44 anos, suspeito de aplicar o “golpe do mecânico” no estacionamento de um supermercado da cidade de Pouso Alegre, Sul do estado. A prática do crime foi identificada na noite de ontem (24/1), sendo o investigado reconhecido por três vítimas.

Conforme apurado, o homem, ao escolher um alvo, retirava a mangueira de combustível do veículo fazendo com que vazasse o líquido. Assim, quando o motorista chegava para sair com o carro, ele o alertava sobre o risco e se disponibilizava a ajudar, apresentando-se como mecânico. Após reconectar a peça, o suspeito cobrava um valor. Uma das vítimas chegou a ser lesada em R$ 200.

O trabalho investigativo, conduzido pela Delegacia de Defraudações, vinculada à Delegacia Regional em Pouso Alegre, começou após o homem ser apresentado por policiais militares à unidade da PCMG. Como naquele momento não havia situação de flagrante, os policiais civis realizaram levantamentos que possibilitaram a representação à Justiça pelo mandado de prisão preventiva do suspeito.

À Polícia Civil, o investigado confirmou ter realizado o estelionato para angariar dinheiro e comprar drogas. Ele também informou ter vindo de Campinas, interior de São Paulo, e estava prestando serviços a uma mecânica em Pouso Alegre. Segundo ele, quando terminou o trabalho, resolveu ficar, mas precisava de mais dinheiro para manter o vício.

Orientação

Caso algum cidadão tenha sido vítima de golpe e/ou se sinta lesado, deve procurar a unidade policial mais próxima da sua residência para registrar o boletim de ocorrência. Além disso, como estelionato é crime de ação penal pública condicionada à representação da vítima, a PCMG orienta que o cidadão procure a delegacia para formalizar a representação e prestar depoimento, munido de algum documento indicativo da fraude, como contrato de prestação de serviço.

AUTOR DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA É PRESO EM AÇÃO DA POLÍCIA MILITAR EM MANHUAÇU

Em ação conjunta equipes da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica do 11° BPM (Manhuaçu) e 62° BPM (Caratinga) conseguem realizar prisão de autor.

Um indivíduo acompanhado pela Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) do 11° Batalhão em Manhuaçu, desde o mês de outubro de 2021, devido à gravidade do caso, percebendo a iminência de ser preso, no início do ano de 2022, fugiu e foi morar em São Domingos das Dores/MG.

Após contato da PPVD de Manhuaçu informando sobre a existência de Mandado de Prisão em desfavor do autor de violência doméstica que estava residindo na área do 62° Batalhão, a equipe PPVD de Caratinga informou os militares do destacamento responsável pela área territorial onde o autor se encontrava sendo ele localizado e preso nesta segunda-feira, 24/01.

O autor de 34 anos foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

 

TRAGÉDIA EM BRUMADINHO: DIVISÓR NA HISTÓRIA DOS SERVIDORES DA POLÍCIA CIVIL

Mais de mil dias de Missão Brumadinho e exatos três anos da tragédia que ainda deixa marcas também em profissionais atuantes nas diferentes frentes de ação da força-tarefa. Experiência caracterizada por empatia, união de forças, comprometimento, postura e qualidade técnica, visando, sobretudo, o compromisso com a vida em suas mais amplas dimensões.

Para os servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), o 25 de janeiro de 2019 representa um marco na vivência de cada um deles.

O evento mobilizou — e ainda impulsiona, incessantemente, — diferentes setores da PCMG na busca de esclarecimentos. Nos primeiros 96 dias após o rompimento da barragem, a técnica assistente Natalia Correia Silva, que atua na Divisão de Datiloscopia do Instituto de Identificação de Minas Gerais (IIMG), com outros colaboradores, trabalhou diretamente na coleta de impressões digitais dos corpos, dentro do Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IML). “Aprendemos muito devido à proporção da tragédia. Desde técnicas novas, que agregaram ao conhecimento que já tínhamos, até dar muito mais valor à vida”, resume.

Depois de cuidadosamente coletadas no IML, as digitais eram confrontadas no IIMG com as fichas de arquivo das vítimas, por servidores valendo-se de lupa e olhar atento, até a confirmação e a emissão do parecer técnico datiloscópico para 184 das 270 pessoas desaparecidas; outras 18 foram identificadas pela Polícia Federal também por datiloscopia, totalizando 202 por esta técnica.

“Nós fizemos o que foi possível a partir da impressão digital para darmos uma resposta a esses familiares e à sociedade. Quando estávamos cansados, continuávamos mais um pouquinho e, assim, até acabar”, relembra Natalia ao pontuar o prosseguimento do trabalho de identificação com outros métodos.

Nesse ponto, entram em ação os profissionais da perícia oficial, com peritos criminais e médicos-legistas, bem como demais integrantes que colaboram para as atividades das equipes, debruçados nos estudos de exames de imagens e partes do corpo humano (antropologia forense), de arcadas dentárias (odontologia-legal) e de DNA (comparação genética). Considerando todos os quatro métodos empregados, foi possível, até o momento, a identificação de 264 vítimas.

Persistência

Para se ter uma ideia da complexidade do trabalho, ao longo dos três anos da tragédia, cerca de 960 elementos – incluindo corpos e segmentos corpóreos – aportaram no IML e no Instituto de Criminalística (IC), dos quais 900 foram solucionados e os demais encontram-se em análise. Participando até hoje desse processo de verificação de vestígios — tanto na base Bravo, em Brumadinho, quanto na área de rejeitos —, a perita ngela Romano traduz a missão em uma “experiência profissional única, que exige estudo contínuo, dedicação e organização”.

Ângela relata que chegam, por meio das equipes de resgate, diferentes tipos de vestígios, desde segmentos corpóreos a objetos das vítimas, a exemplo de aparelhos celulares. “Mesmo depois de tanto tempo, ainda conseguimos recuperar imagens de cartão de memória e verificar a quem pertence o celular”, pontua.

Para além da técnica, outro retorno: “Eu tenho me dedicado bastante à Missão Brumadinho. É com muito carinho que eu trabalho lá e me relaciono com familiares, com todos os funcionários e bombeiros. Isso, para mim, é muito gratificante, esse carinho que todos têm com relação ao meu trabalho”. Mesmo diante dos desafios e sem prazo para finalizar os trabalhos, a perita criminal reafirma o desejo de continuar. “Eu gostaria muito de ficar até o fim, até que todas as seis vítimas que ainda faltam sejam identificadas”, revela.

Propósito

Compartilhando desse sentido, a analista da Polícia Civil Patrícia Matoso Nicácio Alves da Silva, que integra a equipe do Serviço Social do IML, observa: “A cada nova identificação, vemos o resultado de todo o esforço para a entrega do ente querido à família. Nós também precisamos dessa entrega”.

Patrícia acrescenta que ainda fica registrada a união de forças dos profissionais da PCMG e de outras instituições, além de voluntários, que participaram no início e ainda continuam atuando no caso Brumadinho. “Nós procuramos oferecer o melhor atendimento possível, dar atenção, empatia, tentar nos colocar no lugar do outro, porque só eles [familiares] sabem o que viveram e estão vivendo. Eu acho que isso vai marcar gerações das famílias deles e de toda uma cidade”, observa quando assinala que o serviço prestado é pautado no profissionalismo, mas a emoção não fica de fora.

Ao lado das famílias desde o início, levando não apenas informações sobre o andamento dos procedimentos de identificação adotados, mas solidarizando-se com elas, também está o médico-legista Ricardo Araújo. Ele foi convidado pela Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão em Brumadinho (Avabrum) para participar, no último domingo (23/1), da visita ao memorial em homenagem a cada uma das vidas perdidas. “Sinto-me honrado em fazer parte desse momento tão íntimo e emocionante, que motiva e reforça o compromisso de devolver a identidade às vítimas”, expõe.

Resultado

Técnica e empatia marcaram os trabalhos da equipe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), responsável pela apuração dos fatos decorrentes do rompimento da barragem. “Cada policial abraçou para si a vontade e a obrigação de dar uma justificativa para esse fato, de trazer a apuração completa e atribuir a responsabilidade criminal a quem deveria ser atribuída, como forma de amenizar a dor de todas aquelas famílias que teriam perdido algum familiar”, revela o delegado Eduardo Vieira.

Ao fim da investigação, foram indiciadas 16 pessoas físicas pelos crimes de homicídio qualificado, crime contra a fauna, crime contra a flora e crime de poluição. Houve, também, o indiciamento de duas pessoas jurídicas por crime contra a fauna, crime contra a flora e crime de poluição.

Segundo o delegado, o propósito da equipe foi alcançado. “Nós trabalhamos sem descanso para conseguir investigar e apurar os fatos. Eu posso falar por todos os policiais civis que trabalhavam, olhando para trás, em cerca de um ano de investigação densa, complexa, de uma envergadura única. A investigação foi bem-sucedida em todas as esferas”, conclui Eduardo Vieira.

Mobilização

A estimativa da Polícia Civil é que a operação Brumadinho tenha envolvido diretamente mais de 400 profissionais — delegados, escrivães, investigadores, médicos-legistas, peritos criminais e servidores administrativos — no atendimento às vítimas do rompimento da Barragem B1, na mina Córrego do Feijão, incluindo diferentes frentes de ação.

Durante 30 dias, a equipe da Academia de Polícia Civil (Acadepol-MG) providenciou o acolhimento e o cadastro inicial das famílias que se dirigiam a Belo Horizonte para tratar das questões relacionadas com o reconhecimento de vítimas. No IML, também foi feita a coleta de material genético de familiares para auxiliar nos processos de identificação.

Já em Brumadinho, a Coordenação Aerotática (CAT) da PCMG realizou expressivas horas de voo em dezenas de missões, que foram realizadas em 2019 e 2020. Outra mobilização importante foram as seis Comissões Volantes, promovidas pelo Instituto de Identificação, que resultaram na emissão de quase 800 carteiras de identidade para os atingidos.

Houve, ainda, voltada à repressão de crimes no município, a conclusão de diversos inquéritos policiais, com destaque aos delitos de estelionato e roubo. Além do empenho de todo o efetivo da Delegacia em Brumadinho, contribuíram para os trabalhos servidores cedidos pela Delegacia Regional em Ibirité, com apoio do 2º Departamento em Contagem.

POLÍCIA CIVIL DE MIRADOURO EM PARCERIA COM A CRUZ VERMELHA ENTREGA 30 CESTAS BÁSICAS A FAMÍLIAS VÍTIMAS DAS CHUVAS EM MIRADOURO

Nesta terça-feira, 25/01/21, a Polícia Civil  entregou, em parceria com a Cruz Vermelha, 30 cestas básicas para famílias carentes e afetadas pelas chuvas no município de Miradouro.

Para chegar até a estas famílias, a Polícia Civil acionou a Secretaria de Desenvolvimento social de Miradouro, que apontou quais famílias necessitavam de cestas básicas.

As entregas foram feitas em duas viaturas da Polícia Civil, que trouxe um apoio e até mesmo despertou o sorriso no rosto de pessoas que sofreram com as chuvas que caíram em Miradouro entre Dezembro e Janeiro.

A Polícia Civil de Miradouro conta com a supervisão do delegado Glaydson Ferreira, na qual somente em 2021 concluiu 146 inquéritos, entre eles duas tentativas de homicídio, na qual em uma delas prendeu um suspeito no Rio de Janeiro.

A Delegacia mesmo não tendo um setor especializado para as mulheres, tem dado grande apoio para o público feminino, atuando fortemente contra o feminicídio. Qualquer mulher vítima de importunação, ameaças e outros crimes pode contar com a Polícia Civil de Miradouro.

A delegacia também atual no setor de emplacamentos de veículos e carteiras de identidade.

 

DEVIDO A FALTA DE TESTES DE COVID, SECRETARIA DE SAÚDE DE MIRADOURO COMUNICA SOBRE GRUPOS DE RISCO QUE PODERÃO SER SUBMETIDOS À TESTAGEM

✅Devido à falta de testes no mercado para aquisição com fornecedores TR-AG de Covid-19, para detecção da doença, a Secretaria Municipal de Saúde comunica aos usuários que, de acordo com protocolo exigido pela Secretaria Estadual de Saúde, poderão realizar testes de Covid apenas pacientes sintomáticos dos seguintes grupos de risco:

✅Casos de Síndrome de Respiratória Aguda Grave (SRAG) que exigem hospitalização devido a sintomas respiratórios;

✅Trabalhadores da Saúde;

✅Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI’s) – asilos, abrigos para idosos;

✅Gestantes e puérperas;

✅Indivíduos com condições clínicas de risco;

✅População ou grupo social de alta vulnerabilidade (indígenas, quilombolas, ciganos, circenses, e populações em condições de rua.);

✅Pessoas não vacinadas ou com apenas uma dose de vacina.

✅Essa situação prossegue até que seja normalizada a situação para aquisição dos testes.

✅Adotem todos os cuidados de prevenção contra a doença (uso de máscara, lavagem das mãos, uso de álcool 70, evitar aglomeração, manter distanciamento social).

✅A Secretaria de Saúde de Miradouro conta com a colaboração de todos para juntos vencermos mais esta fase contra o coronavírus.

FALECEU NILSON MOURO RODRIGUES, DE VIEIRAS

Os  familiares cumprem o doloroso dever de comunicar o falecimento de Nilson Mouro Rodrigues e  convidam parentes e amigos para o seu sepultamento.

O corpo está sendo velado na sua residência fazenda Gestrude em Vieras,  de onde sairá as 14:00 horas para cemitério local.

Noticiamos com pesar o falecimento de Nilson Mouro Rodrigues.

Pedimos a todos que forem ao velório usarem máscaras e mantenham o distanciamento social.
Informou o Plano Familiar Pax José Schittini.

OPERAÇÃO INTEGRA 20 DIAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Na manhã desta sexta-feira (21/1), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), deflagrou a operação 20 Dias, com o objetivo de combater o crime de feminicídio na cidade de Manhuaçu, na Zona da Mata mineira.

Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão em residências de suspeitos de crimes relacionados com violência doméstica e familiar contra a mulher na cidade.

Durante as revistas, materiais eletrônicos foram recolhidos para subsidiar a continuidade das investigações, a cargo da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Manhuaçu.

O nome da operação é uma referência aos 20 dias que se completam desde o último feminicídio ocorrido na cidade. “Após dois anos sem registro de feminicídio em Manhuaçu, mesmo em tempos de pandemia, no dia 1º de janeiro, lamentavelmente, tivemos um caso dessa natureza”, explica a delegada Adline Ribeiro de Mello Rodrigues.

“Por isso, as forças de segurança não irão desanimar com o que aconteceu, continuamos empenhados para proteger meninas e mulheres vítimas desses acontecimentos graves”, completa.

Os homens presos na ação policial são suspeitos de descumprir medidas protetivas de urgência e continuavam a ameaçar as ex-companheiras, inclusive afirmando que agiriam com elas da mesma forma que o investigado pelo feminicídio. “Eles ainda tentavam amedrontar as mulheres dizendo que iriam divulgar fotos e vídeos íntimos delas gravados durante o relacionamento”, ressalta Adline Rodrigues.

Os três inquéritos policiais referentes aos fatos já foram concluídos; e os presos, denunciados pelo Ministério Público.

Participaram da operação oito policiais civis e seis policiais militares, dentre integrantes da Deam em Manhuaçu e da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) da Polícia Militar.