O agressor é um empresário e dono de uma empresa do ramo alimentício da cidade que bateu no jornalista durante filmagem de uma reportagem. Defesa disse que ele preferiu não se pronunciar; entidades enviaram notas de repúdio.
A repórter e o cinegrafista estavam na Rua Santos Dumont, no Bairro São José, quando um indivíduo de camisa vermelha parou o carro e começou a agredir verbalmente os jornalistas. Em seguida, ele avançou sobre o repórter cinematográfico Robson Panzera e tomou o equipamento de gravação e reagiu à tentativa do jornalista de recuperar o material.
Com o tripé de câmera, o homem que tem de 54 anos atingiu o cinegrafista e depois chutou a câmera. Em seguida, saiu do local e foi embora de carro. Após o ocorrido, o repórter cinematográfico da emissora afiliada Rede Globo foi levado para a Santa Casa de Misericórdia de Barbacena para ser atendido.
O agressor foi identificado como Leonardo Rivelli, empresário e dono de uma empresa do ramo alimentício na cidade. Ele foi preso e levado para a delegacia para prestar depoimentos.
A Polícia Civil informou que o empresário pagou fiança de R$ 1 mil e foi liberado no fim da tarde. Ele vai responder pelos crimes de dano qualificado e lesão corporal. O inquérito foi aberto e segue em investigação.
Defesa
Em contato com o G1, o advogado Pedro Possa disse que o cliente preferiu não se pronunciar sobre o assunto. O profissional também informou que a defesa irá se manifestar somente em inquérito ou em um possível eventual processo.
Pedro Possa é um dos advogados de defesa, que trabalhou no caso de Adélio Bispo de Oliveira, que está preso por ter esfaqueado o presidente Jair Bolsonaro, em setembro de 2018.
Cinegrafista
O jornalista Robson Panzera teve uma lesão no dedo e um corte na mão. Após atendimento, o profissional foi liberado no meio da tarde desta quarta-feira. Em mensagem enviada aos colegas da TV Integração, o cinegrafista comentou que estava gravando imagens quando o agressor chegou filmando a situação.
De acordo com ele, o empresário proferiu palavras ofensivas e partiu para a agressão. Para Panzera, situações como essas não podem mais ocorrer.