CALAMIDADE EM SANTA CATARINA REFORÇA PAPEL DO RÁDIO E DA TV.

A passagem de um ciclone extratropical seguido de tempestades causou uma série de estragos em Santa Catarina, na terça-feira (30). Segundo dados da Defesa Civil, até o momento, oito pessoas morreram em decorrência da tempestade e mais de 55 municípios notificaram ocorrências como destelhamento de casas, queda de árvores e desabastecimento de energia elétrica.

O fenômeno impactou também toda a radiodifusão do estado. Mesmo após sofrer danos materiais, emissoras de rádio e TV organizaram coberturas especiais, para disseminar orientações das autoridades competentes e noticiar as ações de socorro aos desabrigados.

As rajadas de vento que atingiram mais de 120 quilômetros por hora e cortaram o fornecimento de energia em mais de 1,5 milhão de unidades consumidoras, deixaram marcas de sua passagem também nas emissoras do estado. Danos em antenas transmissoras e parques de transmissão desligados devido à falta de eletricidade foram relatados em Mondaí, Canoinhas, Taió, Campos Novos, Coronel Freitas, entre outros.

Diante da calamidade, uma rede de solidariedade se formou entre os comunicadores locais: muitos se mobilizaram para trocar antenas, indicar profissionais especializados em reparos, emprestar ou até mesmo comprar equipamentos novos.

Presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), Silvano Silva lamentou o ocorrido, agravado pelo combate à pandemia de COVID-19. “Tenho certeza que vamos superar mais este desafio, a resiliência sempre foi uma marca dos catarinenses”, ressaltou.

Esta não é a primeira vez que a radiodifusão ajuda comunidades catarinenses a se reorganizarem após emergências climáticas. Em 2015, rios do estado transbordaram em decorrência do alto volume de chuvas, causando alagamentos, desabrigando moradores e interrompendo o trânsito nas rodovias. As emissoras da região se alternaram no ar por quase 50 horas, sem interrupções, para manter a população constantemente informada.

No Ceará, logo que um prédio residencial desabou, em outubro do ano passado, emissoras de rádio e TV cearenses passaram a informar, em tempo real, as ações de busca e salvamento, os bloqueios de trânsito e as formas de ajudar os afetados pela tragédia.

Fonte: ABERT

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