Foto- Arquivo aniversário da Igreja Quadrangular em Miradouro
A participação ou não de fieis em cultos e missas, neste período de crescimento dos casos de Covid-19, deve ser definida na quarta-feira.
O assunto será analisado no plenário do Supremo Tribunal Federal, o STF, a partir das duas da tarde do dia sete de abril.
Os cultos presenciais tinham sido liberados no último sábado, véspera da Páscoa, pelo ministro da corte Kássio Nunes Marques, desde que cumpridos os protocolos sanitários para a prevenção da Covid-19.
A decisão atendia pedido da Associação Nacional de Juristas Evangélicos, contra decreto que suspendia as atividades religiosas na cidade de João Monlevade, em Minas Gerais.
A liberação valia para todo o País, pois de acordo com Nunes Marques, os Estados, municípios e o Distrito Federal não podem proibir completamente as celebrações religiosas presenciais.
No entanto, na segunda-feira, dia cinco, o também ministro do STF Gilmar Mendes decidiu manter em vigor decreto do governador João Dória, que veta a presença da população em encontros religiosos no Estado de São Paulo.
Ao negar processo movido pelo PSD, Mendes destacou que o cenário devastador da pandemia é suficiente para proibir que as pessoas compareçam a cultos ou missas.
Enquanto o Supremo não chega a um consenso, especialistas ouvidos pela BBC News alertam que as celebrações religiosas são ambientes de alto risco para infecções por Covid-19.
Além de serem realizadas, na maioria das vezes, em ambientes fechados, as orações e cantos propiciam a liberação de partículas virais no ar, algo tão perigoso quanto ir a um estádio de futebol cheio ou a um show, segundo informa a reportagem da agência rádio 2, parceira da Rádio Miradouro.
O julgamento está ocorrendo neste fim de tarde de quarta-feira. O pastor Silas Malafaia e outros pastores defendem a volta das celebrações, desde que se tenha distanciamento entre um membro e outro, que as prefeituras fiscalizem as igrejas, mas que não deixem de fiscalizar as filas de bancos e o transporte público.
Quem frequenta uma igreja sabe o quanto é importante se ouvir a palavra de Deus, ministradas nos pupitos, palavras que geram esperança, fé , curas da alma e milagres.
“Parece que existe uma ideologia de perseguir as igrejas, principalmente as evangélicas, que são as que mais apoiaram a campanha de Bolsonaro, querem aproveitar pra abalar as igreja evangélica brasileira, pois em vários países onde a covid tem matado muitas pessoas, os cultos e missas estão liberados. A maior parte das igrejas pagam altos valores em aluguéis pra manterem suas instalações. Já a igreja Católica sempre tem a suas sedes próprias nas áreas centrais das cidades ” Relatou Roberto, membro de uma igreja evangélica de Muriaé.
VEJA O QUE DIZ SILAS MALAFAIA