GOVERNADOR VISTORIA AÇÕES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL EM MURIAÉ APÓS A TEMPESTADE E DISPONIBILIZA ESTRUTURA DO ESTADO PARA APOIO

Coordenadoria Estadual de Defesa Civil atua em conjunto para restabelecimento dos serviços essenciais em municípios prejudicados pelas chuvas nos últimos dias

O governador Romeu Zema esteve, nesta quarta-feira (5/10), nas áreas atingidas pelas chuvas em Muriaé, na Zona da Mata. Ele vistoriou as ações de assistência adotadas pela prefeitura com apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec-MG) e da 4º Regional de Defesa Civil (4ª Redec), conversou com os moradores e colocou a estrutura do Governo do Estado à disposição para ajuda às famílias.

Desde o início da semana, houve registro de tempestades severas em municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Sul, Campo das Vertentes e Zona da Mata. Não há registro de mortos ou feridos.

O governador esteve nos bairros Marambaia, João XIII e Dornelas do município de pouco mais de 100 mil habitantes. Muriaé foi atingida nessa terça-feira (4/10) por fortes ventos e chuva de granizo, provocando alagamentos, quedas de árvores sobre a rede elétrica, destelhamento de casas, comércios e de um ginásio poliesportivo do município. A força dos ventos derrubou também a cobertura de postos de gasolina da cidade.

Romeu Zema estava acompanhado pelo chefe do Gabinete Militar do Governador e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Osvaldo de Souza Marques, pelo comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), coronel Edgard Estevo, e pelo prefeito de Muriaé, Marcos Guarino.

“Fiz questão de estar presente aqui, neste momento difícil da cidade. Pelo que tomei conhecimento, é a maior tempestade da história no município. Acho que nem a Energisa nem o prefeito, que mora aqui há mais de 60 anos, já presenciaram algo igual. Estive com o prefeito, percorremos diversas áreas que sofreram danos. Agora, estão sendo levantados os estragos e locais que precisam de um reparo mais emergencial. E já solicitei à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese) que, assim que a prefeitura tiver um levantamento mais completo, que seja enviado para nós. O Estado está aqui colaborando, principalmente com essas pessoas que não têm condição de repor o seu telhado, ou de repor aquilo que foi destruído pela ventania”, disse o governador.

Romeu Zema destacou ainda as ações do estado. “O governo continuará dando todo apoio. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar transferiram alguns homens de cidades vizinhas pra cá, que foram atingidas também, mas com uma intensidade muito menor e que já conseguiram normalizar a situação, para dar um apoio maior por aqui. Muriaé é, realmente, o epicentro da tempestade. Esperamos que a situação esteja normalizada em breve, que o abastecimento de energia para toda a cidade venha a acontecer”, acrescentou.

Com a falta de energia, a população teve os meios de comunicação e o abastecimento de água na parte alta da cidade afetados. Além disso, filas de carros se formaram nos postos de combustíveis que não sofreram estragos.

A Energisa, companhia responsável pelo fornecimento de energia elétrica de Muriaé, trabalha na retomada nos locais mais críticos e essenciais da cidade, o que ajudará a restaurar o fornecimento de água nos pontos mais altos, e também restabelecer a comunicação e a utilização de maquinário para remoção de escombros.

Socorro

Ainda com o objetivo de orientar as ações de socorro, na assistência e no restabelecimento de serviços essenciais, o coordenador estadual adjunto da Defesa Civil de Minas Gerais, tenente-coronel Sandro Corrêa, esteve nas cidades de Antônio Carlos, São João del-Rei e Barbacena, na região do Campo das Vertentes.

Kits

A atual gestão fez o maior investimento em Defesa Civil da história de Minas Gerais, segundo a Cedec-MG. Ao todo, foram adquiridos 497 kits (R$ 163,4 mil cada), contendo viatura 4×4, um notebook, uma trena digital e coletes reflexivos.

O investimento é fruto do Termo de Reparação, assinado em abril de 2020, que visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A. em Brumadinho, que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas Gerais. Fotos: Cristiano Machado / Imprensa MG

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