Militantes de extrema esquerda invadiram o Instituto de Ensino Luterano de Santa Catarina, na noite da terça-feira 18. Imagens divulgadas nas redes mostram os manifestantes nos locais, em virtude da demissão de uma professora do colégio que criticou Bolsonaro.
Inicialmente, Oeste havia publicado que se tratava de uma invasão à Igreja da Paz Luterana, que fica no mesmo pátio, conforme relatos de fiéis e na própria página oficial da igreja. “Meu repúdio à manifestação ocorrida, que acabou interferindo no culto da paz”, escreveu um frequentador da paróquia. “Onde estão os respeitos e os valores?”, interpelou outra pessoa, ao mencionar que a igreja sempre acolheu os mais necessitados. A igreja, contudo, pronunciou-se, informando que os manifestantes não chegaram a entrar no templo, porque a direção fechou as portas antes.
Com bandeiras do comunismo, o ajuntamento gritou as palavras de ordem “ocupar e resistir” dentro do instituto. Em outro momento, o grupo bradou que “os estudantes não aceitam opressão” e “ele não”, para referir-se ao presidente Jair Bolsonaro.
Na semana passada, vândalos profanaram a igreja católica Matriz de São Matheus do Sul, no interior do Paraná.
Segundo o padre Diego Ronaldo Nakalski, vigário paroquial, uma imagem centenária de Nossa Senhora das Graças, que tem significado histórico para a cidade, está entre as peças destruídas. O religioso lamentou o episódio.
A santa estava com a comunidade desde a antiga capela, que fez parte da formação do município. Além dela, imagens de santos, de Jesus e de outras aparições de Nossa Senhora integram a lista de imagens profanadas.
Dias antes, uma capela cristã foi atacada em Itupeva, cidade a pouco mais de 70 quilômetros da capital paulista. O santuário fica na Estrada Municipal Paulo Leone. Imagens registradas por um cinegrafista amador mostram santos destruídos e até uma Bíblia queimada. Os responsáveis não foram punidos.
Fonte: revistaoeste.com