Minas Gerais (DER-MG), teve o resultado do certame publicado no jornal Minas Gerais desta quinta-feira (13/10). A empresa vencedora para recuperar os 6 quilômetros entre as duas cidades foi a ECR- Empresa de Construção e Conservação Rodoviária Ltda., com o preço global de R$ 1.725.001,80.
Ao ser concluída, a recuperação da pavimentação vai beneficiar, diretamente, com uma via mais segura e rápida, os cerca de 30 mil habitantes das cidades. Além disto, a recuperação do piso asfáltico e a nova sinalização a ser implantada vão refletir na redução do custo dos fretes, uma vez que pela rodovia circula a produção local de café, tanto para o mercado interno quanto externo.
A expectativa é a de que as obras comecem a ser executadas após o período chuvoso e durem aproximadamente quatro meses a partir da ordem de início a ser emitida pelo DER-MG.
A rodovia é uma das vertentes do circuito turístico Caminho da Luz, rota percorrida por tropeiros, religiosos e aventureiros na travessia do Rio de Janeiro para o Espírito Santo, no século XVIII. Ele se inicia em Tombos e termina no Pico da Bandeira, dentro do Parque Nacional do Caparaó.
Recuperação funcional
A recuperação funcional de rodovias tem como objetivo restabelecer as condições iniciais do pavimento, recuperando assim suas funcionalidades. Trata-se de uma manutenção preventiva, feita antes de ocorrer o desgaste total, adiando a necessidade da realização de restauração.
O serviço é realizado em três etapas, a começar com o tapa-buraco e remendos profundos, dependendo do caso, além do reperfilamento ou fresagem do pavimento (colocação de uma nova camada de asfalto para nivelar e corrigir).
Em seguida, é aplicada uma camada de revestimento asfáltico. O revestimento asfáltico é a camada superior destinada a resistir diretamente às ações do tráfego e transmiti-las de forma atenuada às camadas inferiores, impermeabilizando o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento.
A obra é finalizada com a pintura da sinalização horizontal, implantação de tachas refletivas no eixo e bordos, além da revisão da sinalização vertical com colocação de novas placas e o reestabelecimento dos dispositivos de drenagem.
Fonte: DER-MG/ Divulgação