A Delegacia Regional de Ponte Nova concluiu inquérito sobre a morte de um detento do Complexo Penitenciário daquela cidade, ocorrida no mês de setembro.
Na época, vários reclusos agrediram a vítima com instrumentos perfurantes chamados de “chuchos”. A vítima tentou se defender, mas sem sucesso. Após intervenção da Polícia Penal, foi socorrida e não sobreviveu.
Houve identificação de alguns reclusos responsáveis pelo ataque. Eles conduzidos à delegacia de Ponte Nova. Apenas dois confessaram ter atacado a vítima e os demais negaram participação.
A Delegacia de Homicídios e Crimes contra a Pessoa assumiu a investigação e instaurou inquérito para esclarecer quais dos demais reclusos mataram a vítima.
O delegado, Gilzan Lessa, determinou que fosse feita análise pericial nas roupas de todos os investigados e a perícia detectou sangue da vítima nas vestes de outros três dos suspeitos, trazendo elementos científicos para comprovar a autoria.
Além disso, foi analisada a imagem de monitoramento da instituição onde podem ser vistos alguns presos atacando a vítima. Os três investigados foram indiciados por homicídio qualificado e a pena para todos pode chegar a 30 anos de reclusão.
Apesar de serem presos já condenados, o delegado representou pela prisão preventiva de todos os indiciados, para garantir que continuem presos mesmo em caso de haver modificação da situação dos autores em relação aos crimes pelos quais já cumprem pena.
Com essa conclusão, a Polícia Civil em Ponte Nova esclareceu e indiciou os autores de todos os três homicídios que ocorreram no Complexo Penitenciário de Ponte Nova em 2022, tendo 100% de elucidação.
A Polícia Penal colaborou com as investigações, fator que agilizou a obtenção de informações sobre os casos.