PICANHA FAKE VIRA CASO DE POLÍCIA EM IÚNA NO ESPÍRITO SANTO

O que para uns pode parecer uma brincadeira, mas na verdade é a propagação de uma notícia falsa, virou caso de polícia em Iúna. A Secretaria Municipal de Assistência Social registrou um Boletim de Ocorrência (BO) para denunciar uma fake news que envolvia o nome da Secretaria e utilizava o brasão oficial do município, para espalhar uma distribuição de picanha para pessoas inscritas no CadÚnico.

Isso mesmo. A falsa matéria da Secretaria trazia o título “A Prefeitura Municipal de Iúna, juntamente com o Governo Federal “L”, começa a partir do dia 03/01/2023 a distribuir picanha aos cadastrados do CadÚnico”(sic). Isso trouxe transtornos para o setor do município, apesar do tipo da publicação apresentar sinais de que era falsa, como o tamanho do título e a utilização da letra “L”, se referindo, talvez, ao governo Lula.

O BO foi registrado nesta terça-feira (10), via internet, e relata que a propagação da fake news começou no dia 2 de janeiro. A publicação informava que a Prefeitura de Iúna, por meio da Secretaria de Assistência Social, iria fazer cadastro de pessoas no CadÚnico para distribuir picanha.

No boletim, a Secretaria coloca que “a prática de desinformação intencional constante ultrapassa a mera manifestação de uma opinião quando essa prática constante pretende fins escusos, como causar dano a outrem, um indivíduo específico ou um agrupamento de indivíduos”. Segundo o relatado no boletim, “esse tipo de notícia só serve para desinformar a população, além de caluniar e difamar o sistema, utilizando-se de equipamentos essenciais à manutenção e a garantia de dignidade de pessoas hipossuficientes que já se encontram em estado de vulnerabilidade social”.

Com o registro do BO, a Secretaria espera que a Polícia Civil investigue e descubra os responsáveis pela publicação falsa, o que é crime. Nas redes sociais, muitas pessoas elogiaram a iniciativa da Secretaria em fazer a denúncia e também querem que os responsáveis sejam identificados e respondam pelo ato ilícito.

Fonte: Marcos Freira – Aqui Notícias

 

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