O prejuízo foi sofrido por um homem de 44 anos. Conforme apurado, criminosos clonaram o anúncio de venda de uma BMW/XIS201Active de cor branca, ano 2016, com placas de Coronel Fabriciano, avaliada em R$ 130 mil, colocada à venda pela proprietária em Coronel Fabriciano. O anúncio de venda havia sido colocado no Facebook pelo valor de R$87.900.
No total, o golpista enganou quatro pessoas: o comprador da cidade de Caratinga, a vendedora, a namorada do comprador e um amigo do casal.
A vítima procurou o Batalhão da Polícia Militar nesta última quarta-feira (08/03), relatando ter sido vítima do golpe e sofrido um prejuízo de R$ 78 mil.
Ele fez contato com o suposto vendedor, Edson, que passou a negociar o veículo pelo WhatsApp. O Caratinguense não sabia, mas seria mais uma vítima do velho golpe envolvendo negociação de veículos pela internet.
O suposto vendedor Edson inventou uma história, segundo a qual, era primo da vendedora e que ela devia uma quantia em dinheiro, relativa ao próprio veículo que a suposta prima tinha decidido vender para quitar a dívida.
A vítima interessada na compra da BMW pediu que sua namorada, residente em Coronel Fabriciano, fosse à residência da vendedora do veículo, uma mulher de 52 anos, na companhia de um amigo que faz seguro de veículos, avaliar a BMW.
A avaliação foi positiva e o caratinguense manteve a negociação com o mediador da venda da BMW. A vítima veio de Caratinga para ver o veículo pessoalmente e alega que chegou a perguntar à vendedora se Edson realmente seu primo, no que a vendedora confirmou.
Dessa forma, a negociação avançou mais e a vítima acertou com o suposto vendedor que pagaria R$ 78 mil pela BMW, pois havia algumas peças a trocar e o IPVA a ser pago. As transferências foram feitas para contas indicadas pelo suposto vendedor, principalmente para o banco digital Inter. Em seguida, foi preenchido o recibo com o valor de R$ 120 mil. Somente então, na hora da transferência da propriedade, a vítima e a vendedora descobriram que foram vítimas de um golpe.
Como sempre ocorre nesse tipo de crime, o golpista negociava ao mesmo tempo com a vítima, que queria comprar, e com a vendedora. Ele contou uma história à vendedora, segundo, a qual pagaria R$ 130 mil pela BMW, visando quitar uma dívida com um casal. O golpista convenceu a vendedora a mentir que era sua prima e também sobre o valor a ser inserido no recibo. Ainda, simulou uma falsa Transferência Eletrônica de Dinheiro (TED), para que a vendedora assinasse o recibo.
Fonte: Diário do Aço
Como dizem, para ter um golpista é preciso que tenha um cumplice!
Desconfiem sempre de negócios vantajosos!