No sábado , 01/06/24, uma mulher de 28 anos, quase morreu durante a colheita de café, na zona rural de São Pedro do Glória, em Fervedouro, quando algo até então desconhecido picou a mulher em um dos pés, por volta de 10:00 horas da manhã.
Ela contou ao Paulo Roberto da Rádio, que estava apanhando café, descalça, ao sentir uma picada, passou a mão e não sentiu a cobra. Por volta de 12:00 horas, ou seja, duas horas depois da picada, a mulher começou a passar muito mal, fazendo vômitos, até desmaiar, vindo a ser levada para o Hospital Santa Bárbara, onde chegou a ficar desacordada, o médico ficou sem saber o que fazer, pois não sabia se era aranha ou cobra, a encaminhou com urgência para o Hospital Casa de Caridade em Carangola, onde ela foi atendida e recebeu tratamento.
Foi feito exame, mas não se sabia qual tipo de cobra havia picado ela, a mulher recebeu um soro específico para combater o veneno da cobra , ficando internada no sábado até domingo por volta de 10:30 horas da manhã. Naquele domingo dia 02, ela retornou pra casa, mas na segunda, após inchar muito e ficar com manchas roxas pelo corpo , ela retornou para o Hospital de Fervedouro, onde foi levada novamente as pressas para Hospital de Carangola, onde permaneceu até sexta feira.
Foram feitos novos exames e constatou que a picada foi de cobra cascavel possivelmente seria um filhote, o que dificultou ela perceber que havia sido picada por cobra.
Segundo a vítima, moradores daquela região de São Pedro do Glória teriam dito pra ela que naquele local não teria cobra, mas que existe uma mata nas proximidades da lavoura de café. Ela relatou que acreditou nesta afirmação e que havia trabalhado a semana toda em outra lavoura , estando calçada, mas nesta lavoura onde foi picada, ela havia sido limpa recentemente, acabou confiando que estava segura pra trabalhar sem calçados.
Nossa reportagem conversou com a vítima no sábado 09/06/24, felizmente ela bem e esta se recuperando, ainda com manchas no corpo, mas tomando uma medicação específica para o tratamento.
Fica aqui este alerta para todos os nossos ouvintes e internautas, que usem calçados bem fechados e que proporcionem mais segurança na hora de apanhar café ou em outros trabalhos rurais. Sempre que chegar, orem a Deus pedindo a proteção de Deus e se mantenham sempre em alerta, observando por onde se passa.
Que Deus proteja nossos amigos trabalhadores rurais, que arriscam suas vidas para ganhar o pão de cada dia e para colher o nosso bom café.
A COBRA CASCAVEL:
Segundo informações do https://segredosdomundo.r7.com/ a cobra cascavel – O que é, características, alimentação e veneno
Responsável pelo maior número de mortes causadas por mordidas de cobras, a cobra cascavel está em segundo lugar no ranking das mais venenosas.
Além disso, a espécie está em segundo lugar entre as cobras mais venenosas. Em primeiro, está a cobra coral.
Conforme relatos do Instituto Butantan, a picada de cascavel não dói. Mas isso não significa que ela não cause danos graves. Por conta do veneno neurotóxico, há alterações no sistema nervoso que podem deixar a vítima com dificuldades de locomoção e respiração.
Geralmente, a cobra cascavel é bastante corpulenta, com uma cabeça triangular. Algumas espécies podem chegar a até 2 m e 4,5 kg e vivem de 10 a 25 anos.
A pele das cascavéis realiza uma importante função de sensibilidade de mudança na temperatura do ar. Assim, elas podem buscar lugares quentes para abrigo, já que para manter a temperatura corporal estável, precisam trocar calor com o ambiente. Além disso, a pele também tem a função de camuflagem. A maioria das espécies tem tons terrosos marcados por losangos e hexágonos escuros sobrepostos em um fundo mais claro.
A cascavel tem uma péssima audição, mas outros sentidos bem aguçados. Essas serpentes conseguem detectar vibrações na superfície para “ouvir” o ambiente. Além disso, contam com um olfato eficaz, ativado tanto pelas narinas como pela língua.
Assim como outras cobras da família Viperidade, as cascavéis possuem fossetas loreais entre os olhos e as narinas. Com isso, podem detectar presas com temperaturas maiores do que a do ambiente em que estão. Ou seja, mesmo em ambientes escuros, conseguem caçar percebendo o calor de suas vítimas.