Nesta quarta-feira, 40 militares do Exército Brasileiro e 55 oficiais de segurança pública desencadearam o segundo dia da Operação Rastilho IV – voltada à fiscalização de produtos controlados. Em Muriaé, na Zona da Mata, a supervisão terminou com a apreensão de 110 quilos de Anfo – dinamite granulado – em uma pedreira, de acordo com balanço das Forças Armadas. O estabelecimento não tinha autorização para posse do explosivo, além de armazenar o item em condições precárias, segundo informações do Exército. A ação vai até amanhã.
A ação também gerou resultados em Itaúna, no Centro-Oeste do estado, onde uma empresa foi autuada por transporte de produtos controlados sem escolta. Outra apreensão ocorreu em um estabelecimento comercial de Medina, no Médio Jequitinhonha: 179 metros de estopim (cordão inflamável) com data de validade vencida.
No total, 22 empresas de 17 cidades foram fiscalizadas em todo o estado. A operação ocorre em diferentes regiões militares do Brasil e envolve cerca de mil representantes do Exército e de agências governamentais nos níveis federal, estadual e municipal. O trabalho é executado sob coordenação da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), por intermédio do seu Centro de Operações de Produtos Controlados (Copcon), ambos vinculados às Forças Armadas.
Na terça-feira, primeiro dia da operação, sete toneladas de explosivos Anfo já haviam sido apreendidas em São Sebastião do Oeste, no Centro-Oeste de Minas Gerais, de acordo com levantamento oficial. Em Sabará, na Região Central, 1,6 mil espoletas eletrônicas foram confiscadas. Segundo as Forças Armadas, o dia inicial mirou 24 empresas de 18 municípios, e movimentou um efetivo formado por 43 militares da força e 49 agentes da segurança pública.
Na última edição da Operação Rastilho, em março, 17 toneladas de explosivos foram embargadas, por meio de 400 vistorias em pontos de bloqueio e controle de rodovias, segundo o Exército. Locais de armazenamento e produção de artigos explosivos e materiais controlados também estiveram na mira. Grande parte do material foi apreendida por problemas de documentação, transporte irregular, armazenamento inadequado e/ou prazo de validade vencido. A Rastilho III, assim como a fase atual executada de forma interagências, contou com o efetivo de 968 membros de diferentes órgãos. Mais de 48 mil quilômetros foram percorridos pelas equipes de fiscalização. As informações são do Estado de Minas pelo site www.em.com.br