Por volta das 22:05, a pedido de um amigo da família, o Paulo Roberto da Rádio entrou em contato com a Laila, irmã da vítima de afogamento, que ocorreu no início da noite deste sábado (15) quando um adolescente jogava futsal na Escola Olavo Tostes e durante a partida a bola caiu no rio e alguns meninos pularam para  buscá- la.

Segundo Laila, numa conversa que durou 15 minutos, em tom de brincadeira 2 garotos pularam na água depois de resgatar a bola, só que eles começaram a se afogar,  Henrique pulou no rio e conseguiu resgatar os 2, mas  ele desapareceu na correnteza, foi visto descendo próximo a ponte, afundou e voltou algumas vezes, mas em uma destas vezes, ele não voltou mais.

Henrique Marrone Moreira,  iria completar 19 anos, sempre andava com garotos mais novos, sempre se responsabiliza em protege-los.

A irmã Laila relatou que sabe que o irmão está dentro d’água, mas que no fundo ainda tem uma esperança de que o irmão que é especial, estudou na APAE por algum tempo, ela pensa que ainda há esperança de que ele possa ter surtado, que esteja em algum lugar ainda vivo.

Ela reclamou o fato de que o Corpo de Bombeiros que esteve ainda na noite de sábado, mas que não realizou buscas devido estar de noite, voltou por volta do amanhecer, mas que os bombeiros não estão realizando as buscas com equipamentos de mergulho.

Os Bombeiros estão apenas realizando buscas durante o dia com um barco a motor. Quem está realizando mergulhos sem equipamentos especiais são amigos da família,  alguns usando boias, pessoas que tinham grande estima pelo jovem.

Laila afirmou que os militares do corpo de Bombeiros afirmaram que não tinham autorização para mergulhar, que esta ordem poderia vir apenas dos superiores da corporação, que a medida também era para evitar riscos.

Disse também que os Bombeiros teriam ameaçado prender as pessoas que estavam realizando mergulhos, alegando que as mesmas estavam colocando suas vidas em perigo.

Varios internautas comentaram com nossa produção a respeito de uma nova tragédia pudesse ocorrer devido a estes mergulhos.

A família esta revoltada pois não esta se sentindo amparada pelas autoridades comentou ela, que afirmou que seu irmão nunca dormiu fora de casa sem dar notícias e que a noite deste domingo pra segunda seria a segunda vez que ela e a mãe ficariam sem notícias.

Laila disse que até aquela hora que conversamos, 22:05 horas,  um grupo de amigos estava rondando às margens do rio, munidos de lanternas, tentando localizar o corpo, que após 24 horas do afogamento normalmente boia, que a família e amigos temem que a correnteza possa leva-lo embora.

Segundo um policial nos afirmou,  se o corpo estiver preso a algo, pode demorar 48 horas, podendo até se prolongar.

O Paulo Roberto da Radio sabe que devido as cheias o trabalhos dos Bombeiros é mas complicado, mas retransmitimos o pedido da família para que autorizem e tragam bombeiros especializados em mergulhos, para localizar o corpo do garoto e dar a ele um velório digno de um grande herói, enquanto viveu cuidou da família, eram 3 por três, ainda cuidava dos amigos à sua volta, morreu salvando amigos, deixando como sua marca registrada um sorriso de criança que só ele sabia sorrir.

Mas se ele estivesse vivo e fosse encontrado seria a melhor notícia de todos os tempos.

Nossos sinceros sentimentos à família, contamos com a dedicação da mais honrada e respeitada e confiável instituição do Brasil, eleita como a mais confiável em recente pesquisa, o nosso CORPO DE BOMBEIROS, a quem ja registramos tantas situações de garra, amor e solidariedade.

Uma internauta, moradora das proximidades do parque de exposições deu uma dica que repassamos para os bombeiros no finalzinho da tarde:

Perguntamos a ela se havia notado algo estranho, a internauta respondeu: ”  Sim,  água onde sempre se movimenta está parada e apenas um canto movimentando como se tivesse algo e dando uma sombra estranha. Perto dos bambus encostado aqui nos quintais” . Disse ela, que tal lugar foi encontrado uma mulher que tinha se jogado da ponte da JK a algum tempo atrás, numa época também de cheia.