Nossa internauta Neila, moradora do cidade Nova, em Fervedouro, nos procurou pela manhã desta segunda, para relatar o fato de uma briga entre dois jovens na última sexta, 10/03/23, envolvendo um adolescente de 17 anos de idade e um outro de aproximadamente 21 anos de idade.
Segundo ela, o de menor de 17 anos de idade é filho dela e que o motivo da confusão, foi porque o rapaz de maior, teria ofendido com palavras uma garota, sendo que o filho dela teria dito para o rapaz que ” não se pode tratar uma mulher assim”.
A partir daí começaram as agressões verbais de ambas partes, que terminaram em agressão física. Agressão está que foi filmada por pessoas e acompanhada por colegas, em plena frente da Escola Estadual Joaquim Bartholomeu Pedrosa, bem como do Pelotão de Polícia Militar de Fervedouro.
Segundo Neila, o que mais assusta, é que o filho dela faz tratamento no CAPS, sendo que ele é um adolescente tranquilo, não se envolve em brigas. Outro fato é de que as agressões diversas ocorreram em frente ao destacamento da PM da cidade, sendo que na filmagem, aparece um policial a paisana, ou seja que não estava a trabalho, podendo ele naquele momento não ter percebido abriga. Somente depois de várias agressões, um policial teria aparecido e gritado se ” vocês vão parar ou teremos que jogar esprei de pimenta?”
Ela disse que esteve na escola, na manhã desta segunda e dialogou com Cristina e com a Rose Supervisora, não conversou diretamente com o diretor Hermes, na qual as duas disseram não tinham conhecimento do fatos, mas que iriam analisar quais providências deveriam ser adotadas.
Neila como professora, também nos relatou que a escola é responsável por todos os alunos dentro da sala de aula, nas dependências da escola e numa raio de 100 metros da escola.
Neila disse que registrou Boletim de Ocorrência Policial, mas que está insegura sobre a situação e sobre as providências a serem tomadas, pois ela não sabe como será a reação tanto do filho dela, quanto do outro rapaz envolvido na briga, pois os dois são alunos da mesma escola e estudam no período noturno.
Neila cobra uma ação eficaz tanto da Polícia Militar, quanto da direção da escola sobre esta situação, que poderia ter terminado em tragédia. Imagine se um dos envolvidos empurra o outro e se um deles cai em cheio com a cabeça no meio fio da rua. O pai ou a mãe de um dos envolvidos poderiam ter recebido uma notícia de tragédia e o filho poderia não ter voltado vivo pra casa.
Os próprios colegas também poderiam ter entrado pra apaziguar a confusão ou até mesmo por gritar pela Polícia ou pela direção da escola, que podem não ter tomado ciência da briga naquele momento em que ela ocorria.
O vídeo sobre que apresenta as agressões rola entre várias redes sociais e grupos, no qual os alunos e a sociedade assistem as imagens reprováveis de ambos alunos.
Neila ainda afirmou para a nossa reportagem que ela como mãe se preocupa tanto com o filho dela quanto ao das demais mães. Disse que a juventude precisar dialogar, nunca partindo para as agressões. Ela não apoia o comportamento do filho nesta briga, na qual ela acredita que o comportamento dos dois foi errado. Não se pode agir dando ouvidos a fúria nos momentos de nervosismo. O diálogo e o respeito sempre são as melhores soluções para momentos de desentendimentos.
O diretor da escola o Hermes, relatou à nossa reportagem que lamenta sobre essas agressões e que não compactua com este tipo de atitude e que a escola reprova este tipo ação, ficando de enviar para nossa redação uma nota a respeito posteriormente caso fosse necessário. Ele disse também, abriga foi fora da escola e que se fosse dentro da escola, imediatamente a direção teria tomado atitudes, que nem permitiriam a situação ter chegado a tal ponto. Disse também que a responsabilidade da escola para com os alunos é somente dentro do recinto da instituição de ensino. Para fora do Portão da escola, a responsabilidade já não é mais da direção escolar, que cabe a ela acionar a Polícia.