HOSPITAL SÃO PAULO. A Casa de Caridade de Muriaé – Hospital São Paulo, entidade filantrópica, sem fins lucrativos, reconhecida de utilidade pública federal, estadual e municipal, é referência para uma média de 1.000.000 de habitantes, credenciada na média e alta complexidade participará DIA D EM DEFESA DA SAÚDE, que aconteceu neste dia 29 de Junho de 2015. Esta proposta foi elaborada pela Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), por seu Presidente signatário, que está desencadeando o Movimento Nacional das Santas Casas e ospitais Filantrópicos no SUS, formado por esta Confederação, suas federações estaduais e os 50 maiores hospitais filantrópicos do país, tendo como base a campanha “Acesso à Saúde – Meu Direito é um Dever do Governo”. A iniciativa pretende esclarecer a sociedade sobre a situação de sub-financiamento do SUS e suas consequências à população, prestadores de serviços, profissionais, e etc. Notadamente serão expostas, na máxima dimensão possível, as realidades da assistência desenvolvida em todas as regiões do País, incluindo o iminente colapso dos hospitais beneficentes e as graves consequências que isso pode acarretar para o SUS, eis que este segmento responde por mais de 50% da assistência pública brasileira. O Hospital São Paulo é o único com Pronto Socorro aberto 24h, possui uma crescente demanda, não apenas no número de atendimentos, bem como na complexidade dos casos. A saúde não tem preço, mas tem custos, e na grande maioria o custo é alto e não podemos simplesmente deixar de atender o cliente. De acordo com estudo realizado pela CMB (Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos) de toda essa rede, que abrange 2.100 hospitais filantrópicos, e que é indispensável para o país, 83% funciona com prejuízos crescentes. A defasagem na tabela do SUS, que cobre apenas 60% do custo real dos procedimentos, e mecanismos de remuneração ultrapassados produziram um rombo de aproximadamente R$ 17 bilhões entre as entidades. É uma dívida insustentável. Hoje além de não recebermos os custos gastos com os procedimentos, os mesmos estão em atraso dificultando o pagamento em dia dos fornecedores, colaboradores e equipe médica, colocando em risco nossos atendimentos. De acordo cm um levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), mais 1.500 procedimentos hospitalares da tabela SUS estão defasados.
HOSPITAL DO CÂNCER. O Hospital do Câncer de Muriaé da Fundação Cristiano Varella apoia o Movimento Mobilize-se, criado pela Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB), para expor a realidade da saúde pública do Brasil. O Movimento busca recuperar a qualidade nos atendimentos, esclarecendo que a defasagem dos valores e o atraso nos pagamentos realizados pelo governo vem causando a falência da rede sem fins lucrativos voltadas ao SUS. O Hospital do Câncer de Muriaé vem lutando por mudanças desde o início do ano quando participou da Assembleia convocada pelo Deputado Federal Misael Varella para debater a defasagem dos repasses do SUS. Essa preocupação se deve especialmente ao fato de mais de 90% dos nossos atendimentos serem feitos através do SUS e, mesmo com os atrasos, nós procuramos oferecer sempre o melhor tratamento no combate ao câncer a cada um que entra por nossas portas e o HCM participa dessa ação através da distribuição de folders a seus colaboradores, pacientes e acompanhantes, da veiculação de outdoors em parceria com a Casa de Caridade Hospital São Paulo, de uma entrevista dada por seu Diretor Administrativo, Sérgio Dias Henriques, à Rede Atividade e deste comunicado que busca esclarecer e expor a real situação da instituição diante da defasagem e atraso de pagamentos do SUS. Segue abaixo alguns exemplos da situação enfrentada pela instituição: 1º – Defasagem quantitativa de procedimentos: – Tomografia: O contrato do SUS com a Fundação Cristiano Varella financia 39 exames mensais, mas a média de janeiro a maio deste ano foi de 490 tomografias/mês. Uma defasagem de 451 tomografias/mês.- Medicina Nuclear: No contrato para repasses de tratamento com Medicina Nuclear, o SUS financia 79 procedimentos por mês, porém a média realizada, mensalmente, foi de 102. Uma defasagem de 23 procedimentos/mês. 2º – Defasagem quanto a repasses de procedimentos.