Um taxista de 22 anos foi preso nesta terça-feira (23), em Fervedouro, durante uma operação da Polícia Civil de Divino. A prisão ocorreu no contexto da investigação que apura o latrocínio (roubo seguido de morte) de um homem, ocorrido em 10 de fevereiro deste ano.
De acordo com a corporação, o mandado de prisão temporária foi cumprido após o avanço da Operação Latro, que investiga a atuação de uma organização criminosa envolvida no crime. As investigações apontam que o taxista teria prestado apoio logístico aos autores do latrocínio.
Conforme apurado, os deslocamentos realizados pelo taxista aconteceram imediatamente após os crimes, com o objetivo de resgatar os executores nos locais onde as motocicletas roubadas eram escondidas. Os criminosos praticavam os roubos, levavam os veículos para áreas ermas e, em seguida, o taxista era acionado para buscá-los, facilitando a fuga e dificultando a ação policial.
A Polícia Civil informou que as investigações estão em fase de conclusão. Até o momento, sete indivíduos suspeitos de integrar o grupo criminoso já foram identificados e presos. Segundo os investigadores, o grupo é suspeito não apenas pelo latrocínio, mas também por outros crimes na região, como roubos de motocicletas e homicídios.
Além das prisões, foram apreendidos diversos objetos que, de acordo com a Polícia Civil, podem contribuir significativamente para o avanço e conclusão das investigações.
O suspeito preso ontem foi encaminhado ao presídio local, onde permanece à disposição da Justiça.
A população pode colaborar com informações pelo Disque-Denúncia 181, com garantia de anonimato.
Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais
EDITORIAL PAULO ROBERTO DA RÁDIO:
Você internauta, já se imaginou sendo um taxista, onde alguém liga pra você e te diz:
“Me pega em tal lugar, por volta de tantas horas e tantos minutos”!?
Por acaso se você fosse o taxista, você acha que teria condições de perguntar “mas o que você vai fazer lá?”.
Delicada é a profissão de taxista, que ao mesmo tempo que tem quer ter todo cuidado para não se envolver em uma fria, ele tem que ter cuidado para não ser invasivo na vida pessoal dos passageiros, que são clientes que contratam por seus serviços. Quem conhece bem a vida de um taxista sabe que ele todos os dias corre muitos riscos no exercer de sua profissão.
Aguardemos pelas investigações finais, perante a justiça todo suspeito ainda é inocente. Em muitas ocasiões o acusado pode ser inocente. Neste caso o taxista pode ter sido apenas um trabalhador cumprindo seu trabalho.
Não estamos defendendo o taxista apontado na reportagem, apenas não julgando antes das conclusões finais dos trabalhos da Polícia, que tem atuado de maneira responsável em desvendar os crimes ocorridos em nossa região, sendo muito cobrada pela sociedade por respostas que promovam a segurança da população.