Na manhã desta sexta-feira (27/1), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou uma operação no município de Muriaé, na Zona da Mata mineira, que culminou na prisão de dois suspeitos, de 18 e 22 anos, em razão de indícios da prática de homicídio tentado qualificado, ocorrido no dia 18 de novembro do último ano, no bairro Marambaia. A dupla também é investigada pela prática de tráfico de drogas.
Segundo o delegado responsável pela apuração, Glaydson de Souza Ferreira, na ocasião, os investigados visualizaram a vítima, de 34 anos, em uma lanchonete do bairro e desferiram diversos disparos em sua direção. Ela foi alvejada, mas conseguiu evadir-se do local. “Os disparos ainda atingiram a lanchonete em que a vítima se encontrava”, conta Glaydson.
Durante as buscas realizadas na ação, além de aparelhos celulares, foi encontrada uma pequena porção de maconha com o suspeito, de 22 anos.
A operação contou com a participação de dez policiais civis, com apoio de um drone.
Após a formalização das prisões, os suspeitos foram encaminhados ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça.Investigações
Apurações da equipe responsável pela investigação de homicídios na 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Muriaé apontaram que a motivação inicial do crime estaria ligada a uma discussão. “A vítima, que também é moradora do bairro, teve uma discussão com os suspeitos por eles estarem traficando pelas ruas do bairro”, relata o delegado.
Iniciados os trabalhos de Polícia Judiciária, a PCMG coletou indícios de autoria delitiva em detrimento dos investigados e representou pela prisão e mandado de busca, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos nesta sexta-feira (27/1).
“O crime possui especial gravidade, pois suspeitos ligados ao tráfico de drogas do bairro atiraram contra a vítima, que se encontrava dentro de uma lanchonete, com diversos inocentes naquele local, demonstrando total desprezo dos investigados para com os moradores de bem daquele bairro. Em defesa dessas pessoas de bem é que Polícia Civil atua com energia para restabelecer a paz social daquelas pessoas”, finaliza Glaydson.
O inquérito será concluído em 60 dias e enviado à Justiça.