A dona Maria Aparecida , conhecida em Fervedouro como Nega, está vivendo um drama terrível, que está perturbando seu sono, pois ela literalmente está “encurralada”.
Moradora da região do asfalto Velho, na Cachoeira Cumprida, cerca de 4 Km do perímetro urbano de Fervedouro ela vive o pesadelo de ver o rio subindo constantemente com este período chuvoso e desbarrancando o quintal de sua casa, que fica as margens do rio ribeirão do Jorge.
Pra piorar existe um barranco que ameaça desabar sobre sua residência, onde ela mora com sua família, que ainda conta com suas 2 netinhas pequenas.
Nós queremos aqui com esta reportagem mostrar deste momento delicado da fervedourense e pedir uma atenção especial da parte da Defesa Civil de Fervedouro, para acompanhar e realizar as providências necessárias para evitar que o pior aconteça com a dona Maria e seus familiares.
Infelizmente, falta planejamento na realização da construção da casa própria de muitos brasileiros, que acabam construindo em lugares arriscados, vargens são aterradas em várias cidades do Brasil. Muitos constroem em baixo ou encima do barranco. Falta fiscalização.
No final das constas, pessoas correm risco de perder ou fazer com que outras pessoas percam seus bens conquistados com anos de luta e de trabalho. Barrancos desabam, casas são alagadas, parte ou quase tudo do que se conquistou vai embora na enchente ou é soterrado pela lama do barranco.
Pior ainda é quando o bem mais precioso e único que é a vida é levado pela tragédia quase que anunciada.
As Defesas Civis e a engenharia precisam evoluir neste Brasil, se não veremos muitas tragédias de vidas interrompidas pelos barrancos e aterramentos indevidos, matando soterrados ou afogados centenas de basileiros.