Um grupo de mulheres que tem maridos, companheiros e namorados presos no presídio
Manoel Martins Lisboa Júnior, em Muriaé, procuraram à nossa reportagem para solicitar a publicação de uma situação delicada que elas estão vivendo em relação às visitas, na verdade a falta das visitas íntimas.
Segundo elas conversaram com o Paulo Roberto da Rádio, todos os mês é feito um cadastro de programação destacam o dia permitido para cada companheira visitar o seu
companheiro, sendo que a lei garante a elas o direito de pelo menos uma visita íntima por mês.
Visita que é feita normalmente entre 18:00 as 06:00 horas , são cerca de 6 presos por noite que recebem visita.
Segundo elas, existem mulheres que estão a cerca de 600 KM de distância de seus parceiros e precisam agendar com antecedência a viagem para Muriaé para estar com seu amado. Há algumas que acabaram se mudando para Muriaé para tentar amenizar os transtornos.
Antes de passar pela visita íntima todas elas passam por um rigoroso trabalho de vistoria para impedir a entrada de drogas, celulares, armas e outros intens não permitidos.
Por questões de segurança dessas mulheres apagamos todas as conversas com elas de nosso aparelho de celular. Vamos manter no anonimato a identidade das reclamantes, que tem algum tipo de retalhação. Vamos nos valer do direito de imprensa de guardar o anonimato da fonte.
Vale destacar que nossa reportagem não esta defendendo nenhum ato criminoso, pois as visitas íntimas são permitidas por lei.
Deixar estes detentos sem receber às suas mulheres pode até estar sendo um castigo, o que não foi esclarecido pela assistente social que faz o contato com estas mulheres por email. A resposta da assistente para muitas delas tem sido a mesma.
Segundo elas, existem mulheres que não veêm seus companheiros a mais de 2 meses. Se isso por acaso for um castigo, não está castigando apenas os presos, mas também suas companheiras.
Ao final de nossa reportagem , deixamos o espaço aberto para os responsáveis pela liberação e organização destas visitas esclarecerem os fatos. O espaço para eles também está aberto em nosso site. Nós tentamos contato, mas a chamada caiu na caixa postal.
Não estamos aqui para julgar aqueles e aquelas que estão presos, os da penitenciária já foram julgados pela justiça, mas eles ainda que detentos também tem direitos perante a lei!
Imagino que a vida da mulher de um preso não é nada fácil. Mas como diz a Bíblia,” até que a morte vos separe”. A cadeia não é motivo justificável de separação.
Pra encerrar, desejamos que estes presos sintam o toque do Espírito Santo de Deus e façam um compromisso com Deus em viver uma vida diferente, em harmonia com a justiça de Deus e dos homens, para que nunca mais retornem para este lugar tão sombrio que é uma cela de cadeia, que acabam transformando cada visita de um ente querido em momentos de humilhação.
Paulo Roberto da Rádio