TRÊS PESSOAS, ENTRE ELAS, O IRMÃO DA VÍTIMA FORAM INDICIADOS POR HOMICÍDIO.

Três pessoas, entre elas, o irmão da vítima, foram indiciadas pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito policial que apurava a morte de um homem de 50 anos, no município de Muriaé. Três pessoas, 22, 23 e 43 anos, foram indiciadas pelos crimes de homicídio duplamente qualificado – por promessa de recompensa e por impossibilidade de defesa da vítima-, ocultação de cadáver e fraude
processual.

O corpo da vítima foi localizado, no dia 19 de fevereiro, em avançado estágio de decomposição, nas margens do Rio Glória, na estrada de acesso ao Povoado de Patrimônio dos Carneiros. O homem estava desaparecido desde o dia 12 do mesmo mês.

No dia 7 de abril, a PCMG prendeu o suspeito mais velho, irmão da vítima, que teria sido o mentor do assassinato. Na ocasião, durante as diligências, um jovem de 22 anos também foi preso. Investigações apontam que ele e o outro investigado, que também se encontra preso, teriam participado da execução, com promessa de ganhar dinheiro.

De acordo com o Delegado Tayrony Espíndola, apurações indicam que a vítima teria sido morta com golpes de enxada. A motivação do crime estaria relacionada à disputa familiar, entre os irmãos, envolvendo herança e terras da família.

Além dos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, eles também responderão por ter cometido fraude processual, em virtude da tentativa de destruir provas relacionadas às investigações, inclusive, de atear fogo no veículo da vítima.  Relata a Polícia Civil.O irmão preso acusado de ser o mentor do crime morava numa propriedade rural no município de Miradouro, local onde ocorreu a prisão.

A vítima era Leandro Guimarães Cataldo, de 50 anos, teria saído de sua residência para realizar aquilo que seria um frete com sua caminhonete.

O corpo foi localizado já em estado de decomposição às margens do Rio Glória, na estrada de acesso a comunidade Patrimônio dos Carneiros.

Sem notícias, a família de Leandro chegou a procurar pela Polícia pra noticiar seu desaparecimento no dia 17 de fevereiro.

Dois dias depois, Bombeiros foram acionados para o encontro de um cadáver já em avançado estágio de decomposição. O corpo apresentava marcas na cabeça, com esmagamento parcial do crânio e estava enrolado a um plástico preto, amarrado com duas barras de concreto, utilizadas para mantê-lo submerso, segundo informações da Rádio Muriaé.

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