Eu Paulo Roberto Giagio, editor do site Paulo Roberto da Rádio, sou  natural de Muriaé, por anos trabalhei  na rádio 98,7 FM de Muriaé,  estou sempre em Muriaé, a maior referência comercial, industrial  e na área de saúde de nossa região.

Fiquei muito triste em ver todos os camelôs fechados nesta sexta , 20/06/20, pois ali trabalham inúmeras pessoas que em maioria não tem carteira assinada, não tem direito a um seguro desemprego por exemplo, contam com a venda do dia a dia pra levar o pão de cada dia para suas famílias.

Mas triste ao saber ver que o prefeito Grego chegou a dizer em uma live que iria desligar a iluminação pública da via saúde, as margens da 356, porque as pessoas estariam caminhando sem máscara. Atitude que o prefeito chegou a voltar atrás no dia seguinte.

O que nos causou pavor foi saber que o prefeito voltaria a fechar centenas de lojas da cidade a partir da próxima segunda 22/06/20, dizendo pra todo mundo ficar em casa, mas quem pagará os boletos dos lojistas que talvez já tenham boletos atrasados?

Quem pagará o salário e os encargos dos funcionários, o aluguel  e tantos outros compromissos dos trabalhadores e lojistas?

O mais absurdo é que bancos não estão sendo fiscalizados, não tem pelo menos no banco do Brasil uma garrafinha de álcool em gel.  Como se diz, não engole um mosquito mas devora um camelo inteiro!

Dias atrás colocamos uma matéria, enviamos para o prefeito Grego, que não enviou nenhuma resposta e pelo que consta em testemunhos de amigos a situação não obteve mudanças na tal lotérica e há relatos de vários pontos com o mesmo problema.

Só se cobra álcool em gel dos lojistas, mas e bancos e lotéricas Grego?

Nós já tivemos contato com o prefeito Grego e com Gabriela Marquito , que é  assessoria de Comunicação da Prefeitura de Muriaé e ficaram de se manifestar sobre nosso vídeo até segunda.

Vale ressaltar que nós não queremos o fechamento dos bancos e somos contra ao fechamento de lojas e camelôs, o que reforçamos é a necessidade dos bancos também adotarem medidas de segurança higiênica. O comércio em geral tem colaborado bastante, há locais até mesmo com medidor de temperatura, álcool em gel, mas ainda vimos no comércio algumas pessoas atendendo em lojas essenciais sem máscara. Situação que exige mais fiscalização e não fechamento de lojas.