PETSHOP DEIXA CACHORRO CEGO APÓS TOSA, AFIRMA INTERNAUTA.

A internauta procurou o Paulo Roberto da Rádio e relatou a seguinte história:

“Sou Carolina, tenho 24 anos e atualmente moro na cidade de Muriaé, com minha mãe, irmã e cachorro (Alf).

Na última terça-feira (06/07) levamos o Alf a uma petshop para tomar banho e tosar o pelo. Quando ele voltou pra casa, notamos uma falha em forma de linha, que cruzava a sua têmpora em direção ao olho esquerdo. Ele não abria esse olho de jeito nenhum. Ao abrirmos o olhinho dele, vimos que havia algo parecido com um cortezinho e soubemos na hora que algo havia acontecido naquele banho/tosa.
Mandamos uma mensagem para a petshop perguntando sobre o banho/tosa e não disseram nada. Ao enviarmos foto e vídeo de como ele estava, recomendaram-nos usar um colírio, e não demonstraram muita preocupação com o que aconteceu.
Passamos três dias aplicando o colírio, mas o olhinho apresentou poucas melhoras. No sábado (10/07), após uma crise de choro/dor que o Alf apresentou, corremos pra encontrar um veterinário que pudesse atendê-lo. O veterinário nos explicou que a úlcera que ele teve há alguns anos, provavelmente, havia voltado e o machucado no olho foi propício para o seu desenvolvimento. Estava cego. Uma parte de seu olho esquerdo estava cortada e a outra metade comida pela úlcera.
Para que a infecção não passasse para o olho direito, a única saída foi a inoculação.

Um fato curisoso é que na semana anterior ao acidente, o Alf fez uma consulta nessa mesma petshop, que realiza atendimentos clínicos, e não havia sinal de uma úlcera tão agressiva, como a que atingiu o Alf na semana seguinte.

Gostaria de compartilhar a historia do Alf com outras pessoas, para alertar aos donos de pet e às petshops que as vezes um pequeno acidente, sem as devidas providências, pode desencadear consequências irreversíveis. Não tem como trazer o olhinho esquerdo do Alf de volta, mas acredito que podemos conscientizar as pessoas a não deixarem que isso ocorra com outros doguinhos.

Seguem anexos alguns prints das conversas com a petshop e fotos do Alf. Deixo também o número de meu telefone celular, caso queiram saber mais sobre essa história.”  Relatou Carolina Uchôa.

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