A Polícia Civil de Minas Gerais elucidou o homicídio ocorrido em Cataguases, neste mês, quando o corpo de um idoso, 61 anos, foi encontrado carbonizado e em avançado estado de putrefação na residência dele. Após investigações realizadas por policiais civis da 27ª Delegacia de Cataguases, o suspeito de ter cometido o crime foi identificado. Além disso, durante depoimento, o jovem de 21 anos assumiu a autoria delitiva e ainda acrescentou que teria subtraído R$350, quantia que pertencia à
vítima.
De acordo com o Delegado Marcelo Manna, o crime teria acontecido na tarde do último sábado (11). Câmeras instaladas nas imediações captaram o jovem entrando na residência da vítima, onde teria permanecido por cerca de trinta e cinco minutos, deixando o local logo depois. “No dia 13 de julho, a vítima foi encontrada morta no interior de sua residência, com parte do corpo carbonizado”, contou, explicando que, com base nas imagens captadas por câmeras de segurança, os Investigadores da
Polícia Civil conseguiram traçar o percurso percorrido pelo investigado, após sair da residência da vítima.
Já diligências realizadas na quarta-feira (15) resultaram no cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. “No local, foram encontrados retalhos de camisa e bermuda, parcialmente carbonizados. Investigações comprovaram que eram as roupas que o homem teria usado no dia do assassinato e ateado fogo com o objetivo de destruir provas do crime e, com isso, dificultar os trabalhos investigativos”, informou.
Ao ser ouvido em cartório, além do jovem ter assumido a autoria do crime, alegou que teve uma discussão com o idoso, na residência, e que isso teria resultado em luta corporal. Ele teria desferido três golpes na região da cabeça da vítima com um pedaço de madeira. “Com receio de que pudesse deixar vestígios na cena do crime, o suspeito colocou um colchão sob o corpo da vítima, ateou fogo e, logo em seguida, fugiu do
local. O laudo de necropsia apontou a causa mortis como traumatismo cranioencefálico por múltiplos golpes na cabeça. A Polícia Civil ainda aguarda exame complementar para avaliar se a vítima sofreu queimaduras ainda em vida”, explicou.
Ainda segundo a autoridade policial, o inquérito policial será encaminhado concluído à Justiça nos próximos dias, com pedido de prisão preventiva do suspeito.