Esta circulando nas redes sociais,  um notícia divulgando uma pesquisa , relatando que um dos candidatos teria 9 % de votos a mais do que o segundo candidato, na qual este estaria eleito nas eleições municipais.

Ainda afirma que um candidato teria 49% de rejeição, enquanto o outro teria 19%.

Nossa reportagem, mantendo compromisso com a verdade, procuramos saber se a pesquisa seria seria e constatamos que era mais uma fake news.

Além da notícia ser falsa, a mesma ainda cita nomes de uma conceituada  empresa de TV de grande Integração regional, afirmando que tal pesquisa foi divulgada em um dos telejornais desta filiada de uma grande rede de TV nacional.

O Paulo Roberto da Radio entrou em contato com a produção do grupo de TV, no qual a redatora do g1 nos afirmou com surpresa:
” Saiu alguma pesquisa falando da TV …?
Não encomendamos.”

A redatora ainda afirmou que divulgar falsas notícias é muito grave e que repassaria para a gerência no canal, para que eles tomassem as medidas cabíveis quanto ao fato.

Posteriormente, a redatora Barbara Guimarães entrou em contato com nossa redação negando que o canal tenha vinculado tal pesquisa. Ela ainda nos disse que a emissora esta promovendo uma campanha contra a fake news, veja:

Nossa redação aguarda a manifestação da emissora, que pode ser que envie alguma nota. Salietamos ainda, que a referida emissora só divulga pesquisas registradas na justiça eleitoral.

Vale destacar que um partido pode até fazer alguma pesquisa para ter noção de sua campanha e desenvolver atividades e metodologias  de sua campanhas. Mas para divulgar o resultado, a pesquisa deve ser feita por um Instituto registrado junto ao TSE, ainda se deve registrar o resultado da pesquisa, somente após isso pode ser tornado a público os  números da pesquisa.

Ressalta-se também que uma pesquisa registrada não é nada barata.

Portanto eleitor, cuidado com as tais “pesquisas” por ai, feitas por gente sem experiência e registro para isso,  de forma maldosa,  apenas tentando manobrar de maneira fraudulenta e imoral os eleitores ainda indecisos.