Forte chuva caiu sobre a cidade de Miraí, na tarde desta segunda, 22/02/2021. Só entre 16:00 e 17:00 horas, foi registrado pela defesa civil cerca de 85 milímetros de chuva.

Imagens que chegaram à redação do site Paulo Roberto da Rádio, comprovam que a chuva foi intensa, sendo que a rede pluvial não comportou captar as águas das ruas, que acabaram virando verdadeiros rios.

Alguns motoristas se arriscavam em passar pela avenida principal. As ruas do Centro da cidade foram as mais prejudicadas, já que as águas das partes altas desceram pelos morros da cidade, fazendo verdadeiras cachoeiras.

Ainda não há registros de desabrigados segundo informações da prefeitura, mas as águas invadiram dezenas de casas e lojas da cidade de Miraí.

A chuva que caíram sobre a terra do saudoso Ataolfo Alves preocupam muito os moradores da cidade de Muriaé, principalmente se o rio Preto, que vem de Rosário da Limeira também estiver cheio.

O Corpo de Bombeiros monitora o nível do Rio Muriaé, infelizmente há riscos de um novo transbordamento.

Infelizmente, falta fiscalização, falta pessoas capacitadas para fiscalizarem construções e obras irregulares.
Estas inundações de cidades devem levar o cidadão a refletir sobre onde construir, como construir. Deve-se pensar na segurança não somente de quem vai morar na residência, mas também da sociedade em geral.

Temos visto centenas de construções em barrancos, onde nem cabrito deveria morar, mas se permite que pessoas de poucas rendas realizem o sonho da casa própria embaixo ou encima do barranco. Hora se aterram brejos para se construir, locais pra onde a água se pausava antigamente.

Vejam o exemplo de Muriaé, quantas vezes pessoas com seus 30 e poucos anos viam as águas se alojarem nos brejos a cima do bairro Santana. Veio a modernidade, aterrou tudo, a água não tem pra onde ir, inunda-se os bairros Santana e Napoleão, Dornelas, Barra…

Pra piorar no estrago, ainda teve aquela mineradora que “pavimentou o rio de bauxita”.

Ah , ainda tem aqueles prefeitos que fazem obras de asfaltamento e calçamento sem colocar a captação de rede pluvial. Um exemplo disso está em Miradouro em ruas como na Grota, onde o prefeito Mirim calçou e não teve rede pluvial. O bloquete desceu em uma dessas chuvas que nem aqueles pneus que quando criança a gente jogava rolando morro abaixo.

Ou se fiscaliza e faz direito ou o bloquete afunda no barro, ou vai com a enxurrada!