Todos os participantes são pessoas soronegativas, que possuem um risco aumentado de exposição à infecção.
O estudo é conduzido no Brasil e em países da América Latina, América do Norte, Europa e África.
Os cientistas afirmam que essa é pesquisa mais promissora em 40 anos, na busca por um imunizante que proteja contra a Aids.
Os testes estão na fase três, em que é verificada a eficácia em larga escala.
O estudo já passou pelas fases um e dois, com um número menor de voluntários, para determinar a segurança do produto e a dose adequada.
O infectologista Ricardo Vasconcelos, do Hospital das Clínicas em São Paulo, que coordena a fase três, diz que os efeitos colaterais verificados foram dor local, febre de um dia e dor de cabeça.
Em uma fase anterior, com a participação de macacos, o imunizante apresentou 67 por cento de proteção contra o vírus HIV.
Até hoje, o resultado mais promissor no mundo tinha sido de 30 por cento e a pesquisa foi deixada de lado.
Fonte: Agência Rádio 2 – Parceira da Rádio Miradouro FM- Se informe, ouça a Rádio Miradouro FM