Mulher que está em estado vegetativo há duas décadas em hospital de Vitória, no Espírito Santo, pode ser menina de Minas Gerais que desapareceu em 1976.
A paciente foi socorrida após ser atropelada por um ônibus e na ocasião, testemunhas afirmaram que ela fugia de um perseguidor não identificado.
Em coma profundo, após ter o cérebro afetado no acidente, e com as digitais desgastadas, a vítima ainda não teve a identidade descoberta e aparenta ter hoje cerca de 40 anos.
O Ministério Público do Espírito Santo fez diversas tentativas para encontrar parentes ou identificar a paciente, que recebeu o nome de Clarinha.
Em 2020, papiloscopistas da Força Nacional de Segurança realizaram um exame de reconhecimento facial e encontraram semelhanças com a menina desaparecida em 1976.
O exame foi enviado à Polícia Civil de Minas Gerais, onde o material genético da criança está arquivado, e os resultados são aguardados.
A menina, que na época tinha um ano e nove meses, passava férias com os pais em Guarapari.