“Olá, boa tarde.
Tudo bem ?
Me chamo …., caso publicasse meu apelo, não queria que me identificasse, por favor.

Moro em Alvorada, distrito de Carangola e infelizmente precisamos de ajuda, talvez expondo o caso nós teríamos uma ajuda mais rápida ou os familiares tomariam uma posição.

O que acontece, nós temos um vizinho que está largado pelos familiares, essa seria a palavra certa. 

Vou começar falando da casa, da estrutura e quintal. A casa dele e o quintal esta um caos, não esta boa a estrutura e mato por todo lado. Já vimos cobra atravessar para o nosso lado. Somos vizinhos e infelizmente nós somos os mais prejudicados. Além dos matos, ele vomita em algum recipiente e joga pelo quintal. Quando esta com sol, o fedo é demais. É insuportável ficar na varanda, no meu quarto (que é de frente da rua), até mesmo sentado na escada da minha casa.

Moscas varejera , pernilongos, mosquitos são os insetos mais frequentes na minha casa. Não se pode fazer nada, não se pode entrar na casa dele.

Acredito que a menina que trabalha no PSF de Alvorada nem entra na casa dele, acredito que nem faça as visitas. Já ligamos pra Vigilância sanitária.

Ele tem uma caixa d’água que foi doada a ele. O que acontece. A pouco tempo teve uma chuva e o muro da casa de cima, caiu e quebrou a caixa dele. A proprietária da casa de cima deu a ele uma caixa sem tampa.

Teve uma visita do pessoal do combate a Dengue e colocaram a caixa dele virada para baixo. Depois de um tempo, ele desvirou ela. Recentemente, vieram fazer novas visitas, encontraram a caixa dele com água e alguns focos, não sabemos o resultado ainda pois foi para análise.

O pessoal do CRAS já esta ciente, e fui informado que costuma ficar muito agitado quando ver um médico, e também ainda não puderam fazer nada, pois os familiares não assinam para que ele possa ser internado. Já procuramos alguns familiares, mas as respostas que temos é que. “difícil né.” Aqui em Alvorada tem uma prima dele que também não assina “tenho medo de maltratarem ele lá”, essa foi a resposta que ela deu.

A mãe dele era residente com ele na casa, porém ele a maltratava. Alguns familiares alegam que ele é doente. E aí, ele não se torna um risco pra sociedade? Não vão assinar para que ele possa fazer um tratamento? Vamos continuar com ele aqui ? Até quando ? Vão esperar ele morrer para se lamentarem a perda do “ente querido” que ninguém o procura com vida ?

Entra ano e sai ano, e ninguém nunca fez/faz nada por ele.
Precisamos de ajuda.

Rua Francisco Fernandes de Oliveira. A rua é mais conhecida como Rua do Campo.”

O site Paulo Roberto da Rádio tem o nome do morador, mas estamos tentando repassar apenas para a assistência social da Prefeitura de Carangola, mas até então não conseguimos contato. O telefone toca até cair.