EM MURIAÉ: RÉU É CONDENADO A 12 ANOS DE PRISÃO POR CRIME OCORRIDO EM 2005, MAS FICARÁ EM LIBERDADE.

ALAM02Após cerca de 11 horas de Juri, que teve início às 9 horas desta quinta-feira (17), no sala do Tribunal do Juri do Fórum da Comarca de Muriaé, por volta de 20 horas, o Juiz Dr. Maurício Pirozi, leu a sentença, que condenou o réu Allan Jones, a 12 anos de prisão, pela participação no homicídio ocorrido na madrugada de 31 de março de 2005, quando foi vítima, o empresário Sérgio Pereira Fajardo, 45 anos, sócio dos postos de combustíveis, F2, em Itamuri e F3, na Avenida Dr Passos, no Aterro.

A acusação contra o réu, foi porque o mesmo teria ido ao local do homicídio, na estrada de São Fernando, para tirar de lá seu irmão, Deleon e Leonardo que haviam acabado de executar a vítima e deixado o corpo dentro do carro, um Fiat Uno. Os dois foram condenados pelo homicídio, sendo Deleon, o mentor do crime, que pegou a pena de 17 anos e 7 meses e Leonardo, que atirou na vítima, e foi condenado a 17 anos de prisão. Os dois ficaram presos cerca de três anos e já estão em liberdade.
Mesmo com a decisão do Juri, na condenação de 12 anos, Alan jones, que na época do crime tinha 20 anos, foi beneficiado, pois o julgamento, pela lei, teria que ter ocorrido no máximo com 50 % do tempo em que foi indiciado. Ou seja, para ser condenado e ter que cumprir a pena, o Juri teria que ter ocorrido na máximo até dia 7 de fevereiro deste ano.ALAM03

RELEMBRE O  CASO:  

 EMPRESÁRIO É ENCONTRADO MORTO NA ESTRADA DE SÃO FERNANDO

Na manhã de 31 de março de 2005, a polícia foi informada de que havia um corpo de um homem, ensanguentado, no banco do carona de um Fiat Uno, cinza, com placas de Muriaé, na estrada para a o distrito de São Fernando.
Quando os militares e a Polícia Civil chegaram ao local, deparam com o corpo do empresário Sérgio Pereira Fajardo, 45 anos, no banco do carona do veículo, ainda com o cinto de segurança, atingido na nuca por tiros e com documentos, dólares, celular e outros produtos próximo ao corpo.
A vítima era dono de dois postos de combustíveis, sendo um próximo ao Prontocor e outro na BR 116, perto da entrada que leva ao distrito de Itamuri. O corpo foi removido, periciado e a Polícia Civil deu início aos levantamentos para tentar descobrir o que realmente havia acontecido, com a vítima, que no dia 9 de fevereiro havia dado parte de um roubo de um malote, com aproximadamente 130 mil reais, quando o seu gerente (Alan Jones) e um funcionário (Luciano), levavam o dinheiro para depositar em um banco, no Centro.
Foi realizada toda a investigação e polícia chegou a conclusão de que os dois funcionários tramaram o roubo e que Deleon, possivelmente com medo de ser descoberto, tramou a morte de Sérgio, contratando Leonardo, que era funcionário de uma padaria próximo ao posto no Aterro, por 2 mil reais para executá-lo. Os dois foram presos e julgados em 5 de setembro de 2006, quando foram condenados, mas o Ministério Público ainda indiciou Alan Jones, pela participação no crime, por ter ido ao local do crime dar carona para o seu irmão, Deleon e Leonardo, tirando ambos da cena do crime e participando de uma história criada por Deleone. Que na noite dos fatos, o empresário teria ido até o posto, acompanhado de dois desconhecidos, que em carros diferentes abasteceram 25 litros em cada veículo, pegaram 100 reais cada um e saíram juntamente com ele, que acabou sendo encontrado, já sem vida. A história, durante a apuração, foi desmentida por um funcionário do posto e a polícia confirmou a participação de Deleon, no crime. Colaboração nas informações interligadoonline.com

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