CRIANÇA BALEADA NA CABEÇA POR POLICIAL PENAL É TRANSFERIDA DE PONTE NOVA PARA JUIZ DE FORA. PAI DIZ QUE ESTADO É CONSIDERADO GRAVÍSSIMO

O estado de saúde de Lavínia Freitas de Oliveira e Souza é considerado gravíssimo, segundo Marcelo de Oliveira e Souza, pai dela.

“Ela está em estado gravíssimo, monitorada por aparelhos, entubada e recebendo medicação, com alto risco de vida. A família pede orações para que ela consiga se recuperar”.

A Santa Casa de Misericórdia informou que a menina deu entrada no CTI da unidade, por volta das 18h. Ela está em estado grave, sedada e em ventilação mecânica.

Conforme o Samu, a bala atingiu o lado direito da cabeça de Lavínia e saiu pelo esquerdo. No domingo, ela estava sedada, entubada e sem resposta motora.

Criança voltava da casa dos avós
A menina estava com o pai, sentada no banco do passageiro, e voltava da casa dos avós, no domingo (15), quando o veículo da família foi atingido por tiros. O atirador foi o policial penal Márcio da Silveira Coelho, de 34 anos, preso em flagrante em Viçosa, onde mora.

À Polícia Militar, ele alegou que levou uma “fechada” no trânsito e se sentiu ameaçado

Na terça-feira (17), a Justiça considerou que o caso é de “extrema gravidade” e determinou que o policial fique detido preventivamente, ou seja, responda ao processo preso. No mesmo dia, ele foi transferido de Viçosa para a Casa de Custódia do Policial Penal e do Agente Socioeducativo, em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que a Corregedoria da Polícia Penal abriu um procedimento administrativo para apurar a conduta do servidor. A Polícia Civil também investiga o ocorrido, registrado como tentativa de homicídio.

A defesa do agente disse que ele realizou os disparos para afastar o veículo e proteger a família de um “possível ataque” e que, sem “qualquer intenção de atingir terceiros, muito menos uma criança”. Já sobre a transferência dele para a Casa de Custódia, segundo o advogado Rafael Abeilar, “ocorreu, única e exclusivamente, pela sua condição de policial penal, a fim de que tenha maior segurança”.

Versões dos envolvidos
À polícia, o pai da menina contou aos policiais que não estava sendo ameaçado nem tinha problemas ou dívidas com ninguém.

Ele disse que foi a Diogo de Vasconcelos visitar os avós da filha e voltava pela estrada da cidade e Porto Firme, quando um carro em alta velocidade se aproximou e o ultrapassou. Em seguida, o motorista do outro veículo parou e desceu. Acreditando que fosse um assalto, ele acelerou e, assim que arrancou, ouviu os tiros, percebendo que um deles acertou a cabeça de Lavínia.

Já o policial penal relatou que o outro automóvel tentou ultrapassá-lo em alta velocidade, piscou os faróis e o fechou na pista. Por ser sentir ameaçado, atirou, mas não percebeu que atingiu a criança.

Ao ser abordado em casa, ele mostrou a arma guardada dentro do guarda-roupa, que foi apreendida.

Fonte g1 zona da mata

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