Os serviços de Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde da Gerência Regional de Saúde de Manhumirim reafirmaram nesta terça-feira que o caso suspeito de Síndrome de Guillain-Barré registrado em Pedra Bonita não tem correlação clínica e epidemiológica com o Zika Vírus. O jovem de 16 anos foi medicado, teve alta do Centro de Terapia Intensiva em Carangola e evolui com recuperação favorável. A cidade de Pedra Bonita nunca teve registro de dengue, portanto, está sendo descartada a ligação entre o adolescente e o vírus.
“Queremos tranquilizar a população em relação a essa história de Pedra Bonita. Não existe caso de Zika Vírus na região e nem no Estado de Minas Gerais. Realmente é quadro de um jovem que chegou ao hospital com sintomas semelhantes ao da síndrome, só que é de um município que não tem casos de dengue. A síndrome pode estar associada a uma série de outros fatores e doenças”, reforça a diretora da Gerência Regional de Saúde, Cici Magalhães.
A história repercutiu muito na semana passada, quando um adolescente de 16 anos, morador de Pedra Bonita, foi diagnosticado com a síndrome de Guillain-Barré, que, segundo autoridades sanitárias, pode ser deflagrada pelo zika – transmitido pelo mosquito assim como a dengue, a febre amarela e a chikungunya. O distúrbio afeta o sistema nervoso e ataca diretamente uma proteína que reveste os nervos, retardando a velocidade da condução de estímulos motores. A consequência é a paralisia muscular progressiva, que começa nas pernas, mas pode subir para o tronco, braços e pescoço, além de atingir músculos da face e da respiração.
A Gerência Regional de Saúde de Manhumirim forneceu a medicação de alto custo para o tratamento. O adolescente respondeu bem e recuperou os movimentos que tinha perdido.
Segundo Cici Magalhães, mesmo com o período de feriados, a Vigilância em Saúde e o setor de epidemiologia da GRS estão acompanhando todo o quadro. O município de Pedra Bonita não é infestado pelo vetor Aedes Aegypti que é o transmissor das três doenças: dengue, Chikungunya e Zika Vírus. Diante disso, a GRS está analisando que o caso suspeito de Síndrome de Guillain-Barré não tem correlação clínica e epidemiológica com o Zika Vírus.
COMBATE AO MOSQUITO
Para Cici Magalhães é fundamental manter o combate aos focos do mosquito Aedes Aegypti. “Toda a região da GRS de Manhumirim, composta de 34 municípios, está sendo monitorada. Um veículo fumacê foi encaminhado para Mutum nesta terça, cidade que apresenta um quadro preocupante de epidemia de dengue. No entanto, é a ação de cada morador que é mais eficiente no combate ao mosquito para evitar essas doenças. O maior aliado para evitar o problema é o cidadão. Deve pelo menos fazer o dever de casa. Não adianta o nosso trabalho, se cada um não zelar pela sua casa”, pontua Cici Magalhães. As informações são do portal caparao.