EM MURIAÉ: DELEGADO FALA SOBRE A CONCLUSÃO DE INQUÉRITO DA MORTE DE LUIS CARLOS.

INSS

Arquivo interligadoonline.com

VIÚVA E EX POLICIAL MILITAR DO RIO SÃO ACUSADOS NO CASO.delegado01

Esta foto é do Silvan Alves.

Na manhã desta segunda feira (7) nossa reportagem foi especialmente a Muriaé , a pedido de familiares da vítima , Luis Carlos Pires Secunho que que foi assassinada no início da noite do domingo de 28 de Julho de 2013. O delegado Eduardo Freitas durante entrevista coletiva na sede da 4ª DRPC falou sobre a conclusão do inquérito sobre a morte do médico perito do INSS, que foi morto a facadas na garagem da residência na Avenida Comendador Freitas, em Muriaé , no Centro.
O delegado destacou que a mulher dele teria encomendado o crime, e que teria contratado um policial Militar expulso da corporação para executar o serviço. FORAM OUVIDAS MAIS DE 20 PESSOAS NO INQUÉRITO. 

O delegado relatou que no dia do crime, várias ligações foram feitas do telefone da viúva para o telefone de um ex policial da PM carioca, ele que agora mora em Barão do Monte Alto, a Viuva nega ter perdido o telefone. O motivo do crime: Patrimonial e desfalques no patrimônio da vítima. Durante o inquérito se alegava que Luis Carlos fazia tratamento psiquiátrico em Caratinga e que iria inicial tratamento em Muriaé, mas nenhuma documentação foi apresentada para comprovar isso. Sendo que antes de ser assassinado o Luis teria sido dopado várias vezes com medicamentos, onde ele perdia a lucidez das coisas e acabava assinando documentos de venda de pertences e depois não se lembrava pra quem tinha vendido e muito menos onde estava o dinheiro. Durante as investigações se detectou que as propriedades tinham sido passadas para o nome da viúva, sendo que a irmã de Luis Carlos que descobriu isso quando foi consultar a documentação no cartório. Sobre o culto, pessoas da Igreja afirmaram que o casal não tinha costume de ir naquela Igreja.

Ela alegou que ele tinha problemas psicológicos e que ele não poderia administrar seus bens, o delegado afirmou ” Porque que ela não instaurou um processo de interdição junto a vara para ela ser  apuradora dele, fato que nunca aconteceu”. 

O delegado disse ainda que no dia do crime o casal teria passado o dia em Eugenópolis na casa de familiares e teriam voltado por volta das 18:30 e que a mulher teria alegado aos parentes que iriam em um culto evangélico. Mas quando chegaram em casa, eles não foram e Luis foi guardar o carro na garagem, na verdade caindo na emboscada que ela e o ex policial criaram para ele. Possivelmente ele não iria ser assassinado alí, mas como reagiu, ele ou eles o executaram com facadas na mesma, é possível que exista mais de uma pessoa na cena do crime.

Após o assassinato, a  mulher teria descido e chamou os vizinhos dizendo que achava que o marido estava passando mal, mas não passava de uma parte do plano para mostrar para as pessoas que ela estava no apartamento e que ela não tinha nada a ver com o fato. Mas na situação de machucados e sangramentos que o marido estava conforme constam as fotos da perícia, não tinha como dizer que ele estava passando mal.

Perguntado sobre como a viúva teria tido contato com o possível contratado para dar fim a vida do esposo o delegado respondeu que ela era secretária de saúde em Barão, sendo assim ela conseguiu conhecer com facilidade as pessoas e o tal ex policial do Rio, que foi expulso da corporação, ele que é de cachoeira Alegre.

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Reportagem e fotos: Paulo Roberto da Rádio.

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