Um movimento que começou nas redes sociais foi parar na Câmara Municipal de Muriaé. Durante reunião ordinária realizada na noite desta terça-feira (10) um grupo de pessoas manifestou a insatisfação com os gastos que o Município terá com a passagem da tocha olímpica em Muriaé – o evento acontecerá na próxima segunda-feira (16).
Com cartazes e nariz de palhaço os manifestantes apresentaram várias reivindicações pedindo melhoria na saúde, educação, transporte e segurança. Eles acompanharam parte da reunião ordinária e em seguida foram para a praça Coronel Pacheco de Medeiros onde fizeram um ato e pregaram cartazes na fachada da Câmara.
Em entrevista à reportagem da Rádio Muriaé, o assistente social, Romilson Freitas Oliveira, que fez parte do movimento, reclamou sobre a falta de medicamentos na farmácia da rede municipal de saúde.
“Eu estou há seis meses sem medicamento. Agora não é momento para nenhum tipo de gasto. O direito à saúde, em razão de sua natureza, é fundamental. Se sobrepõem a qualquer tipo de regulamentação ou burocracia a inviabilizar seu pleno exercício,” disse ele.
Em razão dos comentários e protestos contrários a realização da passagem da tocha olímpica por Muriaé feitos pelas redes sociais, a Prefeitura de Muriaé divulgou nota oficial na última segunda-feira (9) explicando a participação do município da realização do evento.
Apesar de justificar que o custo do Município será mínimo, o comunicado não divulga o valor que será gasto.
Acadêmicos acompanham sessão
Estudantes do 5º período do curso de Direito da FAMINAS também acompanharam a reunião ordinária da Câmara Municipal na noite desta terça (10) para conhecer o procedimento de uma sessão. A visita faz parte de um trabalho interdisciplinar que os alunos farão em sala de aula.
De acordo com o Procurador da Câmara, que também é professor de Direito, Francisco Carvalho, os acadêmicos terão que desenvolver Projeto de lei e parecer que posteriormente serão apresentados em uma sessão plenária simulada.
Fonte : Rádio Muriaé