Depois, disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário.
Gênesis 29.15
Jacó devia mostrar as suas habilidades, ajudando Labão em tudo. Quando este procurou saber o quanto Jacó queria ganhar para trabalhar para ele, devia estar disfarçando ao dizer que eram irmãos. O filho de Isaque, então, combinou trabalhar por sete anos de graça, desde que Labão permitisse que ele se casasse com Raquel, filha de seu tio.
O negócio foi fechado. Durante sete anos, Labão viu o melhor profissional que jamais teve cuidar dos seus bens. Tudo prosperava nas mãos de Jacó, pois a unção divina nele fazia os rebanhos produzirem mais. Quem tem a unção de Deus é de grande valia onde trabalha. O Senhor honra os que O honram e, por isso, com Jacó, Labão enriquecia cada vez mais. O tempo empenhado para se casar com Raquel foi como nada para ele.
Quando alguém ama, não vê dificuldades no que tem de fazer para obter a mão da pessoa amada. Ao sentir de Deus que determinada pessoa foi aprovada por Ele, o interessado se esforçará para tê-la ao seu lado. Sete anos significaram um período pequeno pelo muito que Jacó a amava. Por outro lado, o casamento com base na paixão da carne não traz a mesma felicidade produzida pelo amor. Os jovens devem atentar nesse fato e buscar do Senhor a direção em um assunto tão essencial. Isso é muito importante!LEIA O RESTANTE DA MENSAGEM, CLIQUE A SEGUIR…Quando Jacó conseguiu cumprir o prazo, Labão fez-se de esquecido, procurando meios de ter o rapaz sempre ao seu lado, pois, dessa maneira, as bênçãos continuariam sobre seus rebanhos e as demais coisas cultivadas por ele. Foi necessário que ele pressionasse Labão, pedindo que lhe desse sua esposa; afinal, o prazo combinado tinha se esgotado. Diante disso, o que fez Labão? Concebeu um plano diabólico, a fim de ter o futuro genro mais tempo com ele.
Labão convidou os varões daquele lugar e fez um banquete. Parecia que Jacó teria Raquel como sua mulher. Então, já escurecendo, seu tio levou Leia vestida a caráter para um casamento, inclusive com um véu sobre o rosto. Segundo a tradição, somente o marido poderia ver o rosto da esposa, já no leito nupcial. Na manhã seguinte, Jacó não acreditou no que viu e, furioso, foi pedir explicações a Labão, o qual informou não ser costume dar primeiro a filha mais nova em matrimônio.
Deve ter sido difícil para Jacó aceitar a mentira do ganancioso sogro, o qual foi capaz de oferecer suas duas filhas em troca de trabalho. Seu tio não havia mencionado essa condição e, agora, quando a cerimônia do casamento foi realizada, inventou tal história. Enfim, como amava Raquel, Jacó trabalhou mais sete anos para ter a amada nos braços. Quando há amor, não importa o custo; investir nisso vale mais do que qualquer preço.
Quando Jacó cumpriu esse tempo, pôde casar-se com ela. Será que Labão armaria mais algum plano? Na verdade, sim. Quando Jacó falou com o sogro que precisava ter salário, por causa do sustento da própria família, chegaram a um acordo sobre qual este seria e, por pura maldade, o sogro mudou o salário dez vezes.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
Oração do Dia
Deus de justiça! Que caráter mau tinha Labão, o qual só via o lucro conquistado às custas do trabalho de seu genro. A ele não importava se Jacó tomaria como esposas as suas filhas; interessava-lhe obter vantagem, mas Tu honraste Jacó!
Sete anos não pareciam ser um período tão longo para quem amava. É interessante o que o amor faz no coração de quem o tem. No caso de Jacó, mesmo tendo sido enganado pelo sogro, trabalhou mais sete anos para ter a amada ao seu lado.
Ainda não satisfeito, Labão inventou outros ardis. Dez vezes mudou o salário do genro. Assim, Jacó foi se aperfeiçoando na Tua “escola”, pois a sua missão era maior do que o que Labão tomava dele. Na verdade, Teu servo prosperou ainda mais.