A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, através da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Muriaé/MG, vem publicamente apresentar a presente nota de esclarecimento em razão de uma informação prestada pelo ex-candidato a prefeito de Muriaé, Sr. Elder José Dala Paula Abreu, em entrevista dada à Rádio Muriaé no dia 03/10/2016. Na mencionada entrevista o referido disse: “No dia 19 de julho de 2014 eu levei uma pancada na cabeça, fiquei 44 dias em coma profundo. Eu sei quem fez isso. Eu sei por que fizeram isso. Porque eu incomodo, porque eu participo de licitações no Brasil e realmente eu ganho. Sabe como? Pelo preço, pela qualidade técnica. Isso incomoda a muitos ministérios também. O Elder tem língua. O Elder tem cérebro. O Elder é justo. Isso incomoda muito. Não foi ninguém de Muriaé. Aquilo foi tudo fachada” (destaque aposto). Através do ofício de Polícia Judiciária a PCMG, pela Delegacia Adjunta de Homicídios da 4ª DRPC, em estrita obediência aos princípios da obrigatoriedade e oficialidade, instaurou inquérito policial objetivando constatar a autoria, materialidade, motivação, circunstâncias e consequências do delito no qual o Sr. Elder José Dala Paula Abreu foi vítima. Com denodo e desempenhando um trabalho de excelência investigativa, a PCMG apurou o crime com o consequente indiciamento do responsável pela omissão de socorro que quase culminou na morte da vítima. Ressalta-se que a apuração do delito se deu com base em provas objetivas e subjetivas que foram colacionadas aos autos, incluindo uma reconstituição (reprodução simulada dos fatos) da qual fez parte o próprio indiciado. Diferentemente do que aludiu o Sr. Elder José Dala Paula Abreu na entrevista dada à Rádio Muriaé, o delito não se deu em razão de disputa por licitações e o ocorrido não foi “uma fachada”. Foi um crime (já apurado pela PCMG, repita-se), com o devido indiciamento do autor.
É o que cumpre à PCMG, em direito de resposta, informar. Com informações da radio Muriaé e polícia civil.