Aconteceu na tarde desta quinta feira (20/04/17) em Miradouro uma reunião na Centro Cultural Serra do Brigadeiro entre o povo e diretor regional da COPASA, sede Leopoldina, Sr. Alexandre Grego. A população presente demonstrou sua insatisfação com faltas de águas constantes, principalmente em datas especias, tais como: Natal, Ano Novo, Páscoa e em vários finais de semanas.
“A falta d’água não é de vontade da COPASA, ela ocorre por vários fatores operacionais, o qual expliquei na reunião aqui realizada. Por falta de energia elétrica, por queima de algum componente eletrônico, um painel, uma rede que estoura, onde temos que fechar alguns setores de abastecimento. O que não pode acontecer é o que está sendo reclamado aqui, questão de mais de um dia, dois ou três dias sem água. Vamos procurar corrigir as falhas do processo para que isso não ocorra mais. Pode ocorrer uma falta de água por manutenção, porém, por períodos menores.
Vamos estreitar o relacionamento e comunicação entre a COPASA, comunidade e clientes, para que as informações cheguem em tempo reais de acordo com a velocidade de informações via internet, vamos também, fazer aqui uma verificação geral do sistema na parte eletro-mecânica, evitando assim que pequenas panes e problemas possam ocasionar desabastecimentos maiores. Esse é o comprometimento da COPASA, que visa resgatar a credibilidade e confiança dos senhores para que voltemos a ter aqui uma população satisfeita, abastecida com água em quantidade e qualidade”.
SOBRE DESPERDÍCIO E ATRASOS NO SERVIÇO:
_ A COPASA começou na cidade há quase 30 anos com apenas 4 funcionários e cerca de 900 ligações, nos dias atuais, passam de 2.000, tendo apenas 6 funcionários. Esse número de profissionais não eram pra ter dobrado?
“_ Se pensarmos na matemática simples, então, sim! Mas, a COPASA vem trabalhando com a terceirização de serviços. Aqui pra Miradouro, estamos entrando com contrato de ligações novas, dentro de uma empreiteira contratada, estamos também, planilhando custos para fazer recomposição de pavimentos. A gente, invés de trazermos Mão-de-Obra efetiva contratada pela COPASA, vamos arrumar uma que seja mais rápida por contrato, senão não estiver bom dentro de 1 ano, cancelaremos aquele contrato e faremos com outro, para que essa Mão-de-Obra venha de forma diferenciada, não concursado, mas, sendo contratado na cidades.
Com seis funcionários atende, mas, o problema é que as vezes acontece vários problemas no mesmo dia. Se não fosse a urgência e emergência, a demanda seria suficiente, portanto, para evitar isso estamos buscando na terceirização.
_ Sobre o 115, a população pode esperar um atendimento mais eficiente?
“_ Com certeza, temos que trabalhar na velocidade da internet, do desenvolvimento tecnológico. O Celso e equipe de trabalho irão alimentar nosso sistemas com informações em tempo real, para que quando algum cliente ligar para o 115, já tenha esse no banco de dados a informação do que está ocorrendo, para que o atendente do Calls Center repasse para o cliente de imediato. E deixo bem claro o meu comprometido com a cidade de Miradouro em solucionar os problemas”.
Esta reunião foi marcada pelo diretor da COPASA Alexandre Grego com o Paulo Roberto da Radio, depois, dele tomar conhecimento de diversas matérias veiculadas aqui em nosso site, ao ponto de quase acionarmos a Promotoria de Justiça. O cancelamento se deu, após, Alexandre demonstrar interesse em ter diálogo aberto com o povo e propôr soluções. Também estiveram presentes 2 dos 9 vereadores da cidade, sendo: Maciel de Serrania e Daniel Camacho (filho do Paulo Matta)-, ele que perguntou quando vence o contrato entre Prefeitura e COPASA, tendo como resposta, que este vencera em 2016. Ainda esteve presente o Sr. Marcelo Macedo Meireles (ex diretor da EEPAK), Valtinho da Padaria e cerca de 40 pessoas.
Parabéns Paulo Roberto! Graças ao seu trabalho e empenho em defender os direitos da população está reunião foi possível. Você está honrando o nome da Rádio Miradouro pelo grande trabalho realizado.
Obrigado José Marcio, realmente é muito triste ver o povo sofrendo, pagando a conta e ficando sem água em suas casas.