CASAL MORRE DURANTE INCÊNDIO EM RESIDÊNCIA.

Caso Caratinga (3)A família de Rogério Pereira Pinto, de 42 anos, que morreu carbonizado no domingo (30/07) em um incêndio em uma residência, procura pelos familiares da esposa dele, Geni Gomes da Silva Pereira, de 39. Ela também faleceu.

Caso Caratinga (1)Geni Gomes da Silva PereiraCaso Caratinga (2)Rogério Pereira Pinto

A mulher sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus e chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos graves ferimentos e veio a falecer. Geni teve cerca 90% do corpo queimado. A vítima faleceu no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora.
Quem tiver qualquer informação sobre os familiares de Geni pode entrar em contato pelo telefone (33) 3321 – 2689.
O caso
Uma homem morreu carbonizado em um incêndio em uma residência na Rua Coronel Chiquinho, no bairro Santa Cruz, em Caratinga, nesta noite de sábado (29/07). Uma mulher foi socorrida em estado grave pelo Corpo de Bombeiros Militar com queimaduras de 2°e 3° graus.
A vítima fatal foi identificada como Rogério Pereira Pinto, de 42 anos. O corpo de Rogério foi encontrado carbonizado em cima de colchão. A outra vítima, Geni Gomes da Silva Pereira, de 39, foi encontrada dentro do banheiro da residência.
Cabo Cassius, do Corpo de Bombeiros, informou que a corporação retornava de uma ocorrência de queda altura, quando a equipe foi acionada via rede de rádio para o atendimento do incêndio. Os bombeiros militares foram para o Pelotão, onde se equiparam para o combate o incêndio, e, na sequência, deslocaram para o local com o caminhão Autobomba Tanque.
Durante o trajeto, os bombeiros receberam a informação de que as chamas já tinham sido controladas por populares, porém, havia duas vítimas com queimaduras graves no local. O Corpo de Bombeiros retornou ao Pelotão para se deslocar com a Unidade de Resgate (UR). “Nos deparamos com duas vítimas, sendo que uma delas já se encontrava em óbito, carbonizada. E, uma outra com de 90% do corpo queimado. Fizemos a avaliação e a imobilização da vítima, transportando-a para o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora”, disse cabo Cassius.
A área foi isolada e a Polícia Militar resguardou o local até a chegada da perícia técnica da Polícia Civil. Após os trabalhos periciais, o corpo da vítima foi liberado e levado pelo serviço funerário ao Instituto Médico Legal (IML).
O perito Chrystian Mageste informou que não é possível afirmar se o incêndio foi proposital ou acidental. “A gente pode levantar uma hipótese, mas nada mais do que isso. O imóvel é simples e não possui energia elétrica instalada. O padrão está desligado. Dentro do imóvel foram encontradas bitucas de cigarro, isqueiro, vela e garrafas de bebida alcoólica. Então, a gente pode aventar a hipótese de que essas pessoas moravam aqui sem energia elétrica e utilizaram de algum meio para poder fazer iluminação, talvez até calor, chama aberta. Ou por vela ou algum outro material. No local havia um colchão de espuma bem simples e que é de fácil combustão. Como eu disse, é meramente uma hipótese, mas eles poderiam estar sob o efeito de álcool, que talvez mais tarde isso pode ser esclarecido, mediante investigação – e estando assim, sob estupor, veio o fogo a pegar no colchão e não tiveram reação ou defesa para correr. Então, a vítima que ficou dentro da casa e veio a óbito, estava sobre o colchão”, detalhou o perito.
Segundo a família de Rogério, ele tinha problemas com álcool e por diversas tentou ajudá-lo. O casal era casado há aproximadamente um ano.Caso Caratinga (5)
Com informações do portal caparao e TV Super Canal – Caratinga

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