A morte de uma criança de 1 ano, neste sábado, 06/01, em Manhuaçu, tem gerado comoção nas redes sociais e diversas versões sobre o que aconteceu. O caso vai ser investigado a partir de uma ocorrência registrada no dia pela Polícia Militar de Manhuaçu, mas o médico legista não constatou sinais de violência na criança.
Na tarde de sábado, a PM recebeu uma solicitação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) relatando que, quando a criança chegou, não apresentava sinais vitais. O médico informou que foram realizados todos os procedimentos previstos para tentar ressuscitar o menino.
No momento da ocorrência, o médico informou que a criança não apresentava sinal de violência, mas que não poderia atestar a causa da morte, sendo que tinha um pouco de desidratação e um pequeno hematoma na testa.
A criança foi levada por uma tia até a UPA. A mulher relatou aos policiais que o menino estava sob sua responsabilidade há cinco meses, tendo em vista que a mãe é usuária de drogas e mora na cidade de Simonésia.
Ainda segundo a tia, o menino começou a passar mal com diarreia na sexta-feira e, no sábado, houve o agravamento de sua saúde. Ela então acionou um táxi e deslocou-se com a criança até o pronto atendimento. A mulher ainda afirmou que o sobrinho estava respirando até o momento que chegaram na UPA.
A tia ainda contou que, na noite de sexta, colocou o garoto para dormir com ela na cama. Ele veio a cair no chão enquanto dormia. A mulher disse que imediatamente o pegou, verificou que não havia se machucado e, em seguida, a criança voltou a dormir.
Na avaliação médica, segundo a PM, o médico legista não constatou sinais de violência no corpo da criança. Foram feitas coletas de material e encaminhadas para exame mais detalhado em Belo Horizonte.
Nas redes sociais circularam imagens e relatos de pessoas sobre o caso, acusando a família de maus tratos. As denúncias deverão ser apuradas. O corpo do garoto foi sepultado em Simonésia neste domingo.Com informações do www.portalcaparao.com.br