EM MURIAÉ: FIM DE JURI

Crime do empresário foi definido como legítima defesaJURI01
O último dia da Semana nacional de Júris foi cercada de muita expectativa, já que dois casos complexos seriam julgados no Fórum da Comarca de Muriaé. O primeiro é de um Réu que passou de carro pelo bairro José Cirilo, e avistou um homem que seria seu desafeto e aproveitando o momento disparou várias vezes em sua direção. Porém o alvo foi a única pessoa que não foi atingida e os tiros disparos mataram um homem e feriram outros três.

Depois de todo o trabalho realizado pela defesa e acusação, o Réu recebeu a sentença, dada pelo júri, de 12 anos pelo homicídio e mais quatro por cada tentativa, já que atingiu outras três pessoas, totalizando 24 anos de prisão. Mas as três tentativa já passaram do prazo e só constam na decisão do júri e quanto aos 12 anos pelo homicídio, a defesa vai recorrer e o réu tem 10 dias para aguardar em liberdade.
Já no Salão do Tribunal, aconteceu o júri mais esperado neste Mutirão, onde um empresário foi julgado por um homicídio ocorrido em setembro de 2003, quando disparou várias vezes contra a vítima, que na ocasião usava uma muleta, devido a um acidente automobilístico sofrido naquela semana. O trabalho tanto da defesa quando da acusação foi intenso, e alguns fatores até não permitiram uma apresentação melhor dos fatos.

Após 12 horas de julgamento, por volta de 22hs30, o júri entendeu que o homicídio, ocorrido em uma tarde de um domingo, na rua Benedito Valadares, na Barra foi por legítima defesa, já que o réu informou que a mais de um ano vinha sendo ameaçado pela vítima, que também queria dinheiro.
E o júri decidiu a sentença de 1 ano de prisão, que vai ser cumprida em regime aberto, já que o autor confesso, ficou nove meses preso, na época dos fatos, ocorrido em 2003.JURI02JURI03

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