EM MURIAÉ: CASO SUELY É ARQUIVADO

SUELYApós pouco mais de cinco anos da morte da universitária Suely Santos, que teve o corpo encontrado às margens da BR 356, na região da Pratinha (Eugenópolis), na manhã de 15 de novembro de 2008, uma surpresa para aqueles que acreditavam que haveria um julgamento e o suposto autor seria condenado, acabou completamente com as esperanças, principalmente de familiares e amigos da vítima. O processo foi arquivado, pois o homem apontado como sendo o autor do homicídio, foi “impronunciado”, no final de 2013, ou seja, o juiz concluiu que não havia nenhuma prova contra ele. Portanto não terá mais julgamento, não existe mais processo, porque segundo entendeu a justiça, não existem provas suficiente para seguir com o processo.

SIDNEI: Toda apuração do caso teve muitos pontos que ficaram sem explicação, até para a Polícia Civil, que buscou o máximo de informações possíveis, mas alguns fatos inexplicáveis, acabaram prejudicando as investigações, como por exemplo o sumiço das fichas com registro de hora de entrada e saída dos veículos que estiveram em um motel da cidade naquela noite; e justamente na noite dos fatos a operadora de telefonia teve um problema na região de Muriaé e não conseguiu captar o percurso percorrido pelo celular da vítima e do homem apontado como autor, impossibilitando assim a polícia de saber o caminho traçado pelos dois naquela madrugada. Ela depois que saiu de um evento, onde estava trabalhando e ele após ter deixado o local de trabalho, sem ter batido o ponto, dificultando saber o horário exato de sua saída.

Os únicos pontos que levaram a Polícia Civil a prender temporariamente o professor, em janeiro de 2009, para prosseguir com as investigações foram, o porteiro do motel ter reconhecido o carro, que era idêntico ao do professor, as diversas ligações do mesmo para a vítima, chegando a demorar oito minutos em uma delas (ele alegou que não sabia quem era a pessoa com quem conversou algumas vezes ao celular), e a informação passada pelo mesmo de que não conhecia o local onde o corpo foi localizado, mas no dia do velório o mesmo esteve no local acompanhado por outras pessoas. Todos esses fatos foram dados como irrelevantes pela justiça e o caso encerrou.

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