Segundo o Delegado Geral de Polícia Civil, Carlos Roberto Souza da Silva Bastos, chefe da 6ª DRPC, apurações da Polícia Civil em Manhuaçu, acompanhadas pela Delegacia Adjunta da Corregedoria de Polícia, apontaram que o funcionário em funções administrativas desviou, em concursos com outros investigados, drogas e, ao menos, duas armas apreendidas em inquéritos policiais. Os bens estavam sob guarda da Polícia Civil e vinculados como provas em investigações policiais.
Foram cumpridos os quatro de mandados de prisão cautelar temporária expedidos pelo Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal de Manhuaçu.
“Investigações apontam ainda a prática de advocacia administrativa e tráfico de influência por parte do servidor administrativo preso. Além dos quatro investigados presos, outros suspeitos podem ser investigados em inquéritos decorrentes da operação de hoje”, ressaltou o delegado Dr. Carlos Roberto.
O funcionário preso exercia funções administrativas e não era policial civil.
Os investigados poder ser indiciados por diversos crimes, entre eles, corrupção passiva e ativa, peculato, formação de quadrilha, tráfico e associação para o tráfico, advocacia administrativa, comércio de arma de fogo e outros.
A Polícia Civil em Manhuaçu vem implementando sistema informatizado e centralizado de gestão e controle da guarda de bens apreendidos, garantindo maior segurança, controle e transparência na gestão e guarda de provas criminais e bens apreendidos. Atualmente, todo inventário está sendo organizado e conferido.
“O caso da Operação Iscariotes servirá para aperfeiçoar as rotinas internas para que fatos dessa natureza não voltem a ocorrer e se ocorrerem, sejam sempre esclarecidos imediatamente e os responsáveis punidos”, pontuou o delegado regional.
O nome da operação remete a Judas Iscariotes, o discípulo que traiu Cristo e no meio popular é tido como falso amigo ou traidor. As informações são da policia civil de Manhuaçu e com a colaboração do portal Caparaó.