PREFEITURA DE FERVEDOURO RESPONDE E DÁ EXPLICAÇÕES SOBRE PAGAMENTOS DE SALÁRIOS E DÉCIMO TERCEIRO.

FB_IMG_15471431860481802A assessoria de comunicação da prefeitura Municipal de Fervedouro entrou em contato com nossa redação, logo nas primeiras horas da manhã desta sexta feira, 11/01/19, em resposta à publicação feita ontem à tarde no site www.paulorobertodaradio.com.br, que divulgou detalhes de um requerimento enviado à produção do site pela manhã, onde a vereadora Alezandra Daloz cobrava explicações sobre a falta de pagamentos dos funcionários da educação em Fervedouro.

A Assessoria informou: “O décimo terceiro já está quitado”, e que teriam sido feitos os depósitos nas contas dos funcionários na hora do almoço, antes da publicação ir ao ar.”

“O município recebeu parte das verbas do estado de Minas em atraso. O restante, o estado tá devendo ao município 882 mil reais do Fundeb, por isso o atraso, mas sempre quando cai algum valor na conta está sendo pago, mesmo que parcelado.”

Disse ainda que “o estado esta atrasado nos repasses com ICMS”, enviando uma planilha de pagamentos em atraso, além de um link de uma reportagem que dá mais detalhes ao caso dos repasses em atraso, não só com Fervedouro, mas com todos os municípios mineiros.divida b2222SOBRE O LINK DE REPORTAGEM FEITA PELO “O TEMPO”:

“O governo do Estado atrasou, mais uma vez, os repasses constitucionais referentes ao ICMS para os municípios mineiros. Desta vez, de acordo com a Associação Mineira de Municípios (AMM), o valor retido foi de R$ 45,6 milhões. Segundo a entidade, a atual gestão não deu nem satisfação sobre o atraso do repasse.

Em dez dias de Romeu Zema (Novo) à frente do Estado, foi a segunda vez em que os cofres das prefeituras não receberam os recursos na data prevista. Os valores que deveriam ter sido pagos no dia 2 foram depositados, segundo a AMM, apenas nessa terça-feira (8), apesar de cidades como Belo Horizonte, Betim, Montes Claros e Nova Lima afirmarem não ter recebido a totalidade dos recursos previstos.

Segundo Julvan Lacerda, presidente da AMM e prefeito de Moema, houve uma reunião entre governo e secretários para discutir os atrasos, mas a associação não foi convidada. “A AMM não participou. Estamos aguardando (o governo) dar a resposta (sobre a reunião). Desse repasse que não foi feito na terça-feira, não houve informação. Não falaram por que não pagou, não falaram se vão pagar, então nós ainda não estamos sabendo”, disse.

Apesar de ainda defender uma certa “paciência” em relação à atual gestão, Lacerda afirma que os prefeitos estão pressionando Zema por estarem “desesperados com um agravamento da crise deixada pelo antigo governador”.

Entretanto, uma judicialização do caso não está descartada pelo presidente da associação. “Se não cumprir os repasses, nós vamos ter que ir para o pau, como nós já estamos. Os processos das ações que nós entramos não foram contra a pessoa do governador anterior. Foram contra o governo do Estado, então elas permanecem. E vamos continuar acionando. Temos pedido de intervenção federal, temos ação de inconstitucionalidade no STF, temos diversas ações no Judiciário aqui em Minas. Se o Zema não cumprir, ele está sujeito às sanções das ações”, declarou o presidente da AMM.

Os atrasos nas duas semanas de gestão Zema preocupam ainda mais com base na previsão de repasses da próxima semana. Estimativa da AMM aponta para transferência de R$ 420 milhões aos municípios só de ICMS. A previsão é um cálculo que depende da arrecadação real. Ou seja, pode ser menor ou maior.

A reportagem questionou o governo sobre o motivo do não pagamento aos municípios e qual o valor reconhecido da dívida pela atual gestão, além de um posicionamento sobre as informações de que algumas cidades não teriam recebido todos os valores da primeira parcela.

Inicialmente, a Secretaria de Fazenda disse apenas que já foram repassados mais de R$ 500 milhões aos municípios e que tem “trabalhado intensamente para retomar os repasses para as prefeituras mineiras, cumprindo sua obrigação e agindo com o intuito de amenizar a grave situação em que o governo anterior deixou o Estado”.

Mais tarde, o governo informou que “os repasses às prefeituras estão sendo discutidos constantemente”. “É uma das grandes prioridades deste Governo. As reuniões de secretários que divulgamos nas redes sociais sao para alinhamento estratégico do governo e naturalmente dentre outras pautas discutimos essa também.”

Dívida. Segundo a AMM, já houve uma conversa com Zema sobre um cronograma para pagamento das dívidas deixadas por Pimentel, o que é esperado para a próxima semana.

Formal. O governador Romeu Zema recebeu nessa quarta-feira (10), na Cidade Administrativa, o embaixador do Canadá no Brasil, Riccardo Savone, a cônsul geral do Canadá no Brasil, Evelyne Coulombe, e o adido comercial do Canadá em Belo Horizonte, Franz Brandenberger.

Futuro. No encontro, Zema apresentou os desafios encontrados na administração do Estado e falou sobre o interesse de estreitar relações institucionais e comerciais entre Minas Gerais e o Canadá. “Essa será uma marca do nosso governo, a busca incessante de investimentos para o nosso Estado”, disse o governador.”

 

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