Corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição na localidade de Forquilha do Rio, no dia 23 de março.
A Polícia Civil confirmou que o corpo encontrado na localidade de Forquilha do Rio, em Dores do Rio Preto, na região do Caparaó, no dia 23 de março, é do vendedor Jonas do Amaral.
Ele é acusado de espancar e torturar a namorada Jane Cherubim, no dia 4 de março. A identificação do corpo se deu por meio do exame de DNA, cujo resultado foi divulgado no final da tarde desta sexta-feira (05).
De acordo com o titular da Delegacia de Polícia de Dores do Rio Preto, delegado José Maria Martins Simão, o resultado do exame saiu antes do prazo previsto, que era de 30 dias.
O material genético dos familiares de Jonas foram coletados no último dia 26. Na última terça-feira (02), a Polícia Civil divulgou o resultado do laudo cadavérico, que apontou como causa da morte asfixia mecânica por constrição do pescoço.
O exame apontou que não foi evidenciado no corpo qualquer sinal ou vestígio de ação violenta. Por causa disso, o caso está sendo tratado pela polícia como suicídio. Encontro do corpo O corpo de Jonas do Amaral foi encontrado próximo a um cafezal e encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim.
De acordo com a Polícia Civil, o cadáver já se encontrava em estado avançado de decomposição. Na ocasião, familiares de Jonas foram até o local e reconheceram o corpo como sendo do vendedor. Eles alegaram que as roupas encontradas junto ao cadáver eram as mesmas que Jonas usava no dia em que agrediu Jane Cherubim e desapareceu.
O caso Jane Cherubim da Silva, de 36 anos, e o namorado, Jonas do Amaral, de 34, trabalhavam no bar de um familiar de Jane, em Dores do Rio Preto, na madrugada do dia 4 de março.
Na hora de irem embora, os dois teriam tido uma discussão. Segundo a família da vítima, Jane foi torturada e espancada por Jonas e largada às margens de uma rodovia, na altura de Forquilha do Rio.
A vítima foi localizada por dois irmãos dela, que a encontraram desacordada e seminua. Eles contaram que, quando encontraram a irmã, pensaram que ela estava morta.
Jane foi socorrida e levada para a Casa de Caridade de Carangola, em Minas Gerais, onde permaneceu por cerca de seis dias. Ela deixou o hospital no dia 10, acompanhada de familiares. Após o crime, a família de Jonas afirmou que não tinha notícias sobre o paradeiro do vendedor.
A Justiça chegou a expedir um mandado de prisão contra o suspeito por tentativa de feminicídio. Desde então, ele vinha sendo procurado pelas polícias civis do Espírito Santo e de Minas Gerais.
Fonte: Folha Vitória, reportagem de Rodrigo Araújo.