POLICIAIS MILITARES AJUDARAM A SALVAR CRIANÇA ENGASGADA EM GUIRICEMA.

policiais-que-salvaram-criancaA ação de dois policiais militares ajudou a salvar a vida de uma criança engasgada em Guiricema, na Zona da Mata. O fato ocorreu na noite de terça-feira (4) e foi divulgado nesta quinta (6) pelo comando do 21º Batalhão da PM, em Ubá, que parabenizou os militares pela atitude.

De acordo com a PM, durante patrulhamento na Rua Ipiranga, no Bairro Taquaruçu, os militares se depararam com um motociclista e com a esposa segurando o filho de 1 ano e 2 meses desmaiado no colo. O casal pediu socorro porque a criança engasgou e eles não sabiam o que fazer.

O G1 conversou com o sargento Evaldo Dias Moreira que, ao lado do cabo Leonardo Marcolino Ferreira, realizou o atendimento. “Eles viram a viatura como a única solução para salvar a criança, que estava desmaiada, sem nenhuma reação”, contou.
Os policiais militares aplicaram, de forma contínua, as técnicas de salvamento para desobstrução das vias aéreas.

Segundo ele, foram momentos de tensão porque a criança demorou a reagir. “Fizemos os procedimentos por muito tempo. Até nos revezamos nas manobras até o menino reagir e chorar. A gente passa por treinamento para saber como agir, com muito custo conseguimos. Foi Deus. Se a gente não tivesse naquele caminho, ele iria morrer. E foi Deus quem nos deu força”, disse o sargento.
Em seguida, o menino e a mãe foram levados na viatura para o Posto de Saúde Municipal. No local, o médico de plantão atendeu a criança. De lá, o menino foi encaminhado para o Hospital São João Batista em Visconde do Rio Branco, onde segue internado.
Segundo a ocorrência, o médico que atendeu a criança explicou que o socorro prestado pelos policiais militares, “foi primordial, pois salvou a vida da criança que, além de engasgar, ainda teve convulsão e febre alta”.

O sargento Evaldo Dias contou que já atendeu outro caso de criança engasgada, mas que este foi grave. E que só teve a dimensão da atitude dele e do cabo Leonardo depois que o menino já estava nas mãos dos médicos.

“Eu já passei por isso antes, um engasgamento leve, com duas sessões de manobras, a criança melhorou. Dessa vez, a gente teve medo pela demora em reagir e se esforçou ainda mais para conseguir. Depois de tudo, foi que senti o baque, a responsabilidade por aquela vida que os pais confiaram à gente”, afirmou.

Fonte: g1

 

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