Na noite desta terça feira, 21/02/18, uma importante reunião aconteceu na Câmara Municipal de Miradouro.
Entre os assuntos da pauta, foram apresentados e discutidos entre os vereadores um projeto enviado pelo executivo (prefeito Mirim), a respeito da desapropriação de um terreno, localizado na Praça Santa Rita, em frente a Igreja Católica, com destinação para se construir uma capela mortuária, para se realizar os velórios da cidades.
Segundo apresentado, o espaço pertence hoje a diocese de Leopoldina, que estaria disposta a ceder o local gratuitamente. Neste projeto, foi detectado alguns pontos a serem esclarecidos.
Outro assunto que deixou a reunião muito interessante foi “falta de água”. Tema bastante apreciado por todos os vereadores, em especial pelo vereador Davi Meireles, que apresentou 3 requerimentos apresentando os problemas de abastecimento de água na cidade, que tem trazido muitos transtornos para a população miradourense.
A vereadora Catita em um pronunciamento, relatou que em 2012, quando ainda era outra administração, teria vindo um diretor da Copasa, com interesse em renovar a concessão do tratamento de águas feito pela Copasa, pois este contrato estaria se encerrando em cerca de 1 a 2 anos. Só que na época o representante da estatal estaria exigindo tratar da água da cidade e também nos distritos (Santa Bárbara, Monte Alverne, Varginha e Serrania). Ela acredita que como este tratamento não seria de graça, os gestores (prefeitos) estariam com certo receio em assinar tal contrato novo, pois seria trazer mais uma despesa para uma comunidade em grande maioria carente.
Ela disse também que o poder do vereador é limitado, que esta questão da água compete ao gestor do município dialogar com a empresa, negociar condições e renovar o contrato se já estivesse vencido.
O vereador Vinícios da Denise, e outros vereadores destacaram que solicitaram uma cópia do contrato para verificar e cobrar as necessidades da população, mas que em requerimento anterior o prefeito não respondeu a solicitação. Ele disse também que para a Copasa investir na cidade, assim como toda empresa, ela tem que ter garantias para investir dinheiro.
O Celso da Copasa compareceu representando a empresa, relatando os investimentos que a mesma fez em um período recente, que por um bom período tinha dado melhoras ao fornecimento. Segundo ele as obras de Rede de Esgoto (a Maior obra da história de Miradouro) estaria atingindo as redes de distribuição da empresa, o que estaria causando os problemas.
Também teve momento que os cidadão puderam falar, tendo o Paulo Roberto da Rádio reforçado sobre o descontentamento da comunidade com a atual prestação de serviços da Copasa, como a falta de água constantes, que por muitas vezes não é comunicada. Tal serviço tem por muitas vezes lesado os consumidores que pagam pelo serviço, mas nem sempre é atendido, mas que a Copasa não dá nenhum desconto. Foi concordado que a importância de se assinar um novo contrato, pois ninguém pode investir onde não a segurança, e contrato gera isto. “De certa forma, o prefeito nesta questão escorrega como sabonete na mão de lavadeira”. Disse o Paulo Roberto.
O cidadão Bilei em seu discurso, apresentou uma cópia do contrato da Copasa com a prefeitura de 30 anos atrás, assinado pelo então prefeito Durval José Moreira, contrato que teve acesso pela internet. Bilei disse que o prefeito Mirim tem sido omisso não questão da água.
O vereador Paulinho do Manduca perguntou ao Celso, se esta falta de contrato impede novos investimentos no setor, a resposta você terá publicada aqui . BREVE MAIS DETALHES.