A menina teria saído deste terreno
Noticiamos ontem durante a tarde aqui no site Paulo Roberto da rádio, que uma menina de apenas 6 anos de idade teria morrido atropelada. O fato é que ontem estávamos em Belo Horizonte acompanhando o Show da Fé com o missionário RR Soares, e por isso não tivemos como ir até ao encontro dos fatos, onde fizemos contato com a polícia Militar e também com outros profissionais, com apoio das informações enviadas por internautas via Whats App, levamos as notícias em primeira mão, deste fato lamentável, que jamais queríamos que acontecesse, tanto que vivemos pedindo na rádio Miradouro FM, que se coloquem mais quebra molas na cidade para evitar novas vítimas de acidentes.
O fato é que informações oficiais relataram à reportagem que o motorista Zezinho não teria prestado socorro, inclusive outros veículos de comunicação disseram que ele não teria prestado socorro, estando inclusive como foragido após o “atropelamento”
Hoje, como estou na cidade, fui investigar os fatos durante a tarde, onde falei com várias pessoas, inclusive com o motorista Zezinho, estando este na qualidade de tio, já que ele é irmão da minha sogra, fato que não o privilegiam na colocação das notícias.
Segundo ele relatou por volta das 15:30 de hoje, quando eu inclusive estava preocupado até mesmo com a segurança dele, que contou que estava passando na rua Franklim Meireles, quando a menina teria saído de bicicleta de um terreno (depósito de ferro velho), vindo a bater com a cabeça na lateral do caminhão. Portanto não houve atropelamento e sim uma colisão da menina que bateu a cabeça na lateral do veículo.
Segundo ele na hora gritou por ajuda, momento que vieram o pai e a mãe da menina. Ele disse ao pai dela:“olha só o que aconteceu”. O pai dela teria dito muito alterado, o que se justifica por ver uma filha na situação que ele viu: ” Você matou minha filha”. Temendo por sua vida, diante da reação da aglomeração de pessoas, ele pensou em fugir e deixar o caminhão para trás, mas com medo de colocarem fogo acreditando que ele fosse culpado, ele saiu do local dirigindo o veículo. O caminhão que é sua ferramenta de trabalho, que com muita luta está reformando.
Ainda disse que minutos depois, desesperado, sem saber o que fazer, ligou para um advogado, para saber que atitude deveria ter diante da situação, e o próprio advogado teria pedido pra ele sair da cidade, pois se a PM o pegasse nas próximas horas (tempo do flagrante) poderia ser preso. E que o advogado agendaria uma data para ele se apresentar na civil, o que foi feito, sendo que ele vai se apresentar na próxima semana, esta informação confirmada por um agente da instituição à nossa reportagem hoje.
Não falamos com os pais da criança pois acreditamos que este não seja o tempo oportuno, pois sabemos que este momento é doloroso, e que não cabe mais perguntas.Deixamos o espaço aqui aberto para quando a família dela quiser se manifestar, inclusive enviamos via mensagem no face book do pai da vítima este pedido.
Algumas pessoas que foram ao velório da menina disseram que o próprio pai da criança que também é caminhoneiro disse que o motorista não teve culpa.
Não entendo a questão jurídica do que significa omitir socorro, mas no meu ver como ele deixou a criança na presença de seus pais, particularmente não acredito que ele deixou de prestar socorro, sendo que até pediu ajuda no momento para as pessoas da rua.
Com base nas informações sobre o fato de fontes seguras que nos relataram uma posição inverídica em partes da notícia, mas isto não tira a credibilidades dos mesmos junto a mim, pois infelizmente qualquer um pode errar, como Jesus mesmo disse:”Aquele que não tiver pecados, que atire a primeira pedra”, ou seja: Aquele que nunca errou, que atire a primeira pedra.
Por isso estou aqui pedindo desculpas publicamente, pelas informações inverídicas que publiquei afirmando que o motorista não teria prestado socorro. Quanto a questão foragido, quem se esconde, realmente estava foragido. Infelizmente, nós também colhemos informações das pessoas, como seres humanos eles também podem estar em alguns momentos mal informados.
Quanto a citar o apelido do caminhoneiro, inicialmente nem sabia ser o tio o condutor envolvido, e se realmente estivesse foragido eu estaria cooperando para que a justiça fosse feita, para colaborar com a localização do ” culpado”. Quando soube ser ele parente, acreditei que apesar de ser “Tio”, ele não poderia ter privilégios pois trabalhamos com imparcialidade nos fatos, independente de parentesco, religião, partido político… todos são tratados da mesma forma.