Acionados pelo Sr A.C. de S., condutor da composição para transporte de veículos – CTV (cegonha), identificada no boletim, do tipo cavalo trator e semi reboque, que cientificou de que haveria no compartimento de carga de um dos veículos transportados, uma Ford Ranger Chassi, 2 pessoas que teriam entrado neste veículo de forma clandestina.
Diante da informação a PRF averigou os fatos narrados e localizaram os menores T. S. C.E e M.de O. S. L., deitados de forma camuflada no fundo do compartimento de carga da Ford Ranger. Solicitamos que os 2 menores desembarcassem do referido veículo. Em vistoria nos seus pertences, 3 sacolas ( 1 de cor amarela, 1 de cor laranja e 1 de cor branca). Foi encontrado além de algumas peças de roupa e objetos de uso pessoal, um simulacro (semelhante) de arma de fogo. A sacola na qual foi encontrada o simulacro de arma de fogo, uma sacola branca com roupas sujas de óleo lubrificante, foi identificada como sendo do menor M.de O. S..
Em conversa com o condutor do veículo este nos informou que teria carregado seu veículo na fábrica da Ford em Camaçari- Bahia, na terça feira dia 21/03/2017 e que teria iniciado sua viagem por volta das 12 horas, que parou ao fim da tarde no posto pousada Paraná, na localidade de entroncamento, município de Jaguaquara- Bahia.
“Segundo nos informou os menores T.S.C. e M. de O.S.L., teriam embarcado naquela localidade por volta das 03 horas da madrugada do dia 22/03/2017, e que estariam durante estes dois dias em viagem clandestina como passageiros do veiculo.
O condutor informou que somente tomou ciência de que transportava os menores quando um conhecido seu em uma outra CTV – cegonha, que ultrapassava seu veículo, avistou os menores no compartimento da Ford Ranger, e que por comunicação via rádio PX o cientificou orientando-o a parar no posto PRF de Muriaé, visto que já passava pelo perímetro urbano desta cidade. Os menores informaram que viajavam clandestinamente com destino a São Paulo na intenção de começar uma vida nova.
O menor M. de O.S.L. informou ainda que morava sozinho em uma casa alugada, com aluguel pago pelo seu pai, e que somente sua madrasta sabia de suas intenções com relação a viagem. Diante dos fatos encaminhamos os menores á presença da autoridade policial, bem como o simulacro de arma de fogo, e todos os seus pertences, acompanhados de representante do conselho tutelar.