O Ministério Público vai apurar a denúncia de uma suposta propina cobrada por policiais civis a um fazendeiro de Cataguases. Ele alega que foi acusado de vender madeira ilegalmente e se livraria de uma multa caso desembolsasse 30 mil reais. Uma advogada que teria intermediado o pagamento foi presa em flagrante.
Segundo a o fazendeiro, policiais civis chegaram na propriedade armados, em carros descaracterizados e exigiram cerca de 30 mil reais para que ele não fosse multado, pela retirada e venda irregular de madeira, que não fez. Os policiais fizeram buscas, sem mandado, encontraram munições de uma arma registrada que tem, e falaram que se ele desse o dinheiro não levariam a arma e nem ele.
Enquanto discutiam, chegou uma advogada para negociar e depois de muita conversa disse que a proposta caiu para R$ 8 mil. Ele combinou que sua nora levaria a metade do valor, no dia seguinte, e entregaria em frente a uma escola na cidade. Policiais fizeram uma campana e assim a advogada colocou o envelope com o dinheiro na bolsa, foi abordada, presa e encaminhada a delegacia.
Os policiais civis, já são investigados por praticarem este mesmo crime, foram ouvidos e o processo está sendo apurado pela Polícia Civil de Leopoldina. O Promotor de Justiça Dr. Gustavo Garcia Araújo, recebeu a denúncia vindo de Cataguases e está no aguardo do encerramento do inquérito para tomar as providências cabíveis.
Fonte: www.alterosa.com.br