Ao todo, 42 mil policiais militares estarão empenhados; planejamento leva em conta evolução das festividades em todo o estado.
O novo comandante do 47 º Batalhão de Polícia Militar de Muriaé, o Tenente Coronel Marcio Roberto em conversa com o Paulo Roberto da Rádio, garantiu que não existe nenhum policial de férias neste período de carnaval.
Ele falou também que a PM vai atuar com apoio de um ônibus especial de segurança, um investimento de mais de R$1 milhão de reais, equipado com um sistema inteligente de câmeras, que vão estar atuando para oferecer mais segurança à população. A PM vai reforçar ainda mais o policiamento nas cidades da região onde vai estar ocorrendo o carnaval, como Miradouro, Tombos, Divino, Eugenópolis e outras.Já na manhã desta sexta, 21/02/2020, o novo tenente comandante do Pelotão de Polícia Militar, o sargento Montenegro, esteve ao vivo na rádio 87,9 FM- Rádio Miradouro, para se apresentar à População, ele que é natural de Carangola, atuou por mais de 3 anos à frente do Pelotão de Divino, estando agora no comando da PM de Miradouro.O Tenente Montenegro também deu dicas importantes e semelhantes as dadas pelo Tenente Coronel Marcio, pedindo cuidado para que as pessoas evitem postar fotos em tempos reais, que mostram que elas estão em tal lugar, reforçando a situação de que a casa está sozinha, um prato cheio para que anda no mundo da criminalidade, que estuda às fraquezas e vacilos das vítimas para agir, pra cometer furtos neste caso.
Evite levar grandes quantias de dinheiro para as festas, se possível use o dinheiro virtual do cartão de crédito.
O Tenente Montenegro ainda relatou que em breve vai disponibilizar um número de telefone para que as pessoas possa entrar em contato direto com ele, fazendo denúncias anônimas.
OUTRAS INFORMAÇÕES DO TRABALHO DA PM NO ESTADO.A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) iniciou nesta quarta-feira (20/2) o treinamento dos policiais que irão fazer a segurança dos foliões no Carnaval no estado. Durante todo o período da folia, os militares que vão atuar nas ruas irão participar do “Treinamento Pré-Turno”, recebendo orientações para que a festa ocorra em segurança.
Ao todo, 42 mil policiais militares estarão empenhados na segurança do Carnaval em Minas, sendo 9 mil vindos do interior para atuar especificamente em Belo Horizonte. Segundo o comandante-geral da PMMG, coronel Giovanne Gomes da Silva, o planejamento deste ano leva em conta evolução do Carnaval no estado, principalmente na capital.
“Nós fizemos um planejamento de Carnaval de acordo com a evolução da festa em relação ao ano passado. Houve mudança de locais de blocos, de tamanho de blocos. Então, reunimos essa informação e criamos um planejamento de acordo com as informações que recebemos dos organizadores. É um trabalho integrado com os demais órgãos que atuam no Carnaval”, disse o coronel.
Além disso, o coronel destaca que os foliões devem estar atentos a ocorrências recorrentes durante a festa, como trânsito intenso, embriaguez e pequenos delitos, para que a festa ocorra com tranquilidade.
“Essa é uma época em que as ruas ficam todas cheias, a recomendação é usar o transporte público, deixar o carro em casa. As pessoas também precisam ficar atentas aos seus pertences para evitar furtos. Além disso, os policiais militares estarão preparados para auxiliar pessoas que precisarem de atendimento médico. É a orientação que passamos a todos eles”, completou o coronel.
VEJA OUTRAS DICAS DA PM MG:
Importunação sexual
Delegada chefe da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso, a Pessoa com Deficiência e a Vítimas de Intolerância da PCMG, Isabella Franca Oliveira destaca o que é considerado crime de importunação sexual. “Praticar contra alguém e sem sua anuência ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. Ela destaca ainda que a importunação sexual prevê pena de até 5 anos de prisão.
São exemplos:
– Encostar em partes íntimas propositalmente sem a permissão da mulher;
– Continuar a abordagem à mulher mesmo após receber um “não”;
– Puxar a mulher pelo braço;
– Roubar um beijo;
– Puxar o cabelo;
– Tocar na pessoa sem o consentimento.
Ainda de acordo com o tema, é importante lembrar aos homens algumas regras de boa conduta. “Não importa a roupa que a mulher esteja usando; se ela disser não, é não”, defende a delegada.
Racismo e injúria
A delegada explica que injúria racial consiste em ofender a honra de alguém, valendo-se de elementos referentes à etnia, cor, religião, origem, faixa-etária e ou deficiências.
Segundo a PCMG, o crime de racismo atinge uma coletividade indeterminada de indivíduos, discriminando toda a integralidade de uma etnia. A lei enquadra uma série de situações como crime de racismo, por exemplo, recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, impedir o acesso às entradas sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou às escadas de acesso, negar ou obstar emprego em empresa privada, entre outros.
Também podem ser enquadrados como racismo xingamentos homofóbicos, xenofóbicos e etc. São exemplos chamar alguém de “bichinha”, “veado” e “traveco”.
Em Belo Horizonte, a Delegacia Especializada de Investigação de Crimes de Racismo, Xenofobia, LGBTfobia e Intolerâncias fica na Avenida Barbacena, 288, Barro Preto.
A seguir, confira outras dicas de segurança:
No caso de ser vítima ou observar qualquer conduta delituosa, o cidadão deve procurar o policial mais próximo para relatar os fatos e registrar o boletim de ocorrência, ou ligar no 190.
Se a mulher se sentir importunada:
– Procure um policial ou guarda municipal para atender a ocorrência. Se não puder fazer isso no momento, procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e registrar a ocorrência posteriormente;
– Se não houver Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher na cidade onde estiver, procure a Delegacia de Polícia Civil mais próxima;
– A mulher ainda pode procurar ajuda por meio dos telefones 190 ou 180;
– Guarde informações como data, hora, local, características do assediador e busque por possíveis testemunhas;
– Veja se há câmeras de segurança perto do local;
Prevenção ao desaparecimento de crianças durante o Carnaval
• Fique sempre alerta em locais com aglomerados de pessoas;
• Conforme a capacidade de entendimento, ensine a criança a repetir o nome dos pais, telefones de contato e endereço;
• Se a capacidade de identificar os pais por meio da fala não for possível, mantenha um cartão com informações de contato no bolso da criança;
• Oriente a criança sobre como proceder caso venha a se perder;
• Um adulto deve ficar no local onde a criança estava antes do desencontro para o caso de ela conseguir retornar sozinha;
• Providencie a Carteira de Identidade (CI) do menor o quanto antes.
O que levar para a folia?
A capitão da PMMG Layla Brunnela, chefe da Sala de Imprensa, destaca que o ideal é levar um documento que possibilite a identificação do folião, como a Carteira de Identidade (CI), e utilizar doleiras para proteger o documento. O mesmo vale para cartões bancários ou valores em dinheiro.
“O principal alvo dos infratores são os celulares. Assim, o furto e o roubo de aparelhos configuram os crimes com mais possibilidade de ocorrer. Lembrando que a conduta da vítima é fundamental na prevenção desses delitos”, destaca a policial.
Ela reconhece que não há como impedir o uso dos aparelhos celulares, mas sugere ações para proteger o aparelho. “Além da comunicação via mídias sociais e outras funcionalidades, os aparelhos são utilizados para acionamento de transporte por aplicativo. Para evitar problemas, o bem deve ser acondicionado em porta celulares, junto ao corpo, ou bolsos na parte da frente. O público também deve ter o cuidado de não expor o aparelho de maneira exagerada e, se o expor, pedir a um amigo que monitore o entorno e/ou procurar um local com menor aglomeração de pessoas”.
A policial destaca ainda que o público deve evitar levar bolsas e mochilas para os blocos de rua e outros eventos. Se levar, é interessante estar sempre atento ao objeto e usá-lo na parte dianteira do corpo. Dica de ouro é optar por doleiras, pochetes, porta celular ou qualquer alternativa para manter os pertences junto ao corpo, o que dificulta a ação de infratores.