Foi no último domingo, 10 de Março, por volta das 12:45, onde um adolescente com a inicial N., entrou na Sorveteria BIG FAMILY, localizada na rua Justiniano Roberto, próximo ao campo de Futebol, Centro, no qual pegou para comprar um pote de sorvete de 2 litros, que custa R$17,00.
Mas quando o adolescente foi ao caixa para pagar, entregou ao atendente uma nota no valor de R$100,00. O caixa foi conferir a nota e percebeu que a mesma estava suja, não aparecendo a marca d’água, que os “rabos do peixe” também não estavam se completando.
O atendente relatou ao cliente que a nota “esta um pouco diferente”, mas em momento algum afirmou que a mesma fosse falsa, disse ainda : ” A gente confere todas as notas, pois já pegamos notas falsas e há um andaço de notas falsas em Fervedouro”. Mesmo assim o atendente já estava retirando o troco de R$83,00 do caixa para entregar ao cliente e consolidar a venda, resolveu dar mais uma olhada na nota e iria pegar a mesma, mas antes de oferecer a condição se caso a mesma fosse falsa, que ele devolveria para o cliente, antes disso o adolescente se estressou e disse que ” não vou mais comprar esta porcaria de sorvete, “pegando a nota de volta.
Ele saiu da loja, logo em sequência o irmão dele, que aguardava numa moto, foi até a sorveteria, xingou, desferindo palavras de baixo nível, denegrindo a imagem do atendente com gritos, momento que o menor se sentiu apoiado, entrou no estabelecimento novamente, jogou uma cadeira sobre a tampa de vidro do frizer de sorvetes, que por pouco não quebrou, pegou o seu capacete e bateu contra algumas cadeiras que estavam sobre uma mesa, já que o atendente estava limpando a sorveteria.
O adolescente menor de idade ainda ameaçou o atendente dizendo que ” vou vou te pegar na rua”, por sorte um homem muito respeitado em Fervedouro interveio e pediu que os mesmos fossem embora e rapidamente várias pessoas vizinhas ao estabelecimento apareceram, o que pode ter intimidado a euforia do menor que estava com intenção de estragar coisas e do maior que gritava e ofendia a todo o momento. O atendente em momento algum desacatou os 2 irmãos, apenas conferiu a nota, o que é de direito de qualquer pessoa, seja cliente ou vendedor. Desconfiar de uma cédula de dinheiro é uma coisa, desconfiar de uma pessoa é outra bem diferente. É normal que logistas confiram a veracidade de uma nota.
O mesmo ainda entrou em contato o pai dos jovens, tentando uma solução pacífica para o caso, mas este relatou que a versão que eles contaram ao chegar em casa foi outra. Os jovens ainda se comunicaram por mensagens num aplicativo, na qual em momento algum N. admitiu o erro e ainda usou de palavras ofensivas, valendo lembrar que o mesmo já possui várias passagens pela Polícia.
O rapaz de maior escrevia coisas e apagava, algumas mensagens nem foram lidas pelo atendente, que estava atendendo outros clientes.
Detalhe, ninguém estava dentro da loja quando o menor se estressou, portanto não houve exposição do mesmo para nenhuma pessoa.
No início da noite, a Polícia Militar foi acionada e compareceu no local, onde colheu os detalhes, analisou imagens de um circuito de segurança, colheu os dados para registro de um Boletim de Ocorrências.
Clientes com este tipo de comportamento não são bem vindos em nenhum estabelecimento comercial!